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FIF 50 ANOS: Chama Folclórica simboliza o Festival
Ela foi criada para expressar o calor que emana dos corações de quem passa pelo palco do Folclore
Nesta semana começa o 50º Festival Internacional de Folclore de Nova Petrópolis. Para dar início ao evento, publicaremos online a série de reportagens especiais feitas para o Especial Rota Romântica, que circulou na edição 5.767, no dia 7 de julho.
Desde os primórdios da humanidade, o fogo tem sido uma presença constante na vida das pessoas e sua descoberta mudou o curso da evolução humana. Além de seu uso prático, o fogo também tem um significado simbólico importante em muitas culturas ao redor do mundo. Ele representa a vida, a purificação e a renovação. Por isso, é comum acender chamas em cerimônias religiosas, festivais e rituais.
Em Nova Petrópolis, a Chama Folclórica é um exemplo desse simbolismo. Ela foi acesa pela primeira vez em 29 de julho de 2011, durante o 39º Festival Internacional de Folclore, na comunidade de Vila Olinda. Na ocasião, grupos locais, índios Pataxós do sul da Bahia e o grupo Sarandeiros de Minas Gerais participaram da cerimônia de acendimento da chama que no dia seguinte foi levada para o palco da Rua Coberta, onde ficou acesa durante todo o evento.
Desde então, a Chama Folclórica é acesa anualmente em uma comunidade diferente, e permanece acesa durante todo o festival, simbolizando a força, a tradição e a união das culturas folclóricas brasileiras.
No ano passado, o acendimento aconteceu na Linha Imperial e o público pôde prestigiar a cerimônia e assistir as apresentações dos grupos locais do CTG Pousada da Serra e Böhmerlandtanzgruppe, além dos visitantes do Pasión y Arte, do Paraguai, e do Ballet Folkórico Pumas, do México. Neste ano o acendimento deve ocorrer na Sociedade Tiro ao Alvo.