Região

Ivoti registra queda na quantidade de chuva em relação aos últimos anos

30/08/2024 - 09h32min

Depois de meses com excesso de chuvas, município apresenta queda em relação a média histórica

Normalmente, mês tem acumulados de 146 mm, contra 65 mm deste ano

Ivoti – Com o fim de agosto e a aproximação da primavera, Ivoti se prepara para enfrentar um cenário climático desafiador. A mudança de estação, que normalmente traz um aumento gradual nas temperaturas, promete ser marcada por uma elevação abrupta do calor, agravada pela falta de chuvas que caracterizou o último mês.

Dados divulgados pelo Climatempo mostram que, nas últimas três décadas, Ivoti registrou uma média de 146 mm de chuva durante o mês de agosto. No entanto, em 2024, o volume de precipitações caiu drasticamente, atingindo apenas 65 mm. Esse número reflete uma tendência preocupante de seca que pode se intensificar à medida que as temperaturas sobem com a chegada da primavera.

A comparação com o ano passado é marcante. Em setembro de 2023, a alta frequência de chuvas provocou enchentes em várias regiões do estado, contrastando fortemente com o cenário atual. Este ano, as condições meteorológicas apontam para uma realidade completamente diferente. Sem a influência dos fenômenos climáticos El Niño e La Niña, a expectativa é de um regime de chuvas mais irregular.

Além disso, as noites tendem a ser mais frias em relação ao restante do dia, o que pode gerar variações bruscas de temperatura, aumentando o desconforto térmico para a população e trazendo desafios adicionais para a agricultura e outras atividades econômicas da região.

A previsão de um cenário climático mais seco e quente preocupa especialistas, que alertam para os possíveis impactos na agricultura, no abastecimento de água e na qualidade de vida dos moradores.

Enquanto o calor se intensifica e as chuvas se tornam mais esparsas, a região enfrenta mais um desafio em um ano marcado por extremos meteorológicos.

Apesar do cenário de pouca chuva em relação aos últimos anos para o mês agosto, a agricultura local não sente impactos pela diminuição de precipitação. O cenário atual, é visto por muitos produtores como ideal, sem excessos ou falta.

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