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Região

Morador de Santa Maria do Herval morre afogado em lagoa

10/02/2024 - 19h03min

Atualizada em 11/02/2024 - 11h16min

Por Cleiton Zimer

Uma tragédia. Carlos Ademir Klement, 46 anos, morador da Vila Seger, morreu afogado nesta tarde de sábado (10) na Lagoa da Fortaleza [próximo às Trilhas do Tuia], em Cidreira.

De acordo com o amigo Joel Kunst, Carlos era uma pessoa que chegava a ter medo da água e, portanto, tinha muito respeito pelos limites ao ir no mar ou numa lagoa. Ele estava junto da família, com a esposa e os dois filhos. “Estava caminhando, parece que até de costas e olhando para eles. Mas acabou pisando num buraco e gritou pedindo ajuda. O guri e a esposa foram correndo e os três começaram a se afogar”, relatou. A filha menor, de aproximadamente 11 anos, saiu gritando por ajuda.

Quem estava nas proximidades escutou e formaram uma corrente com cerca de 15 pessoas e conseguiram tirar o filho e a esposa, porém, o corpo de Carlos ficou submerso e não foi mais visto. Nem os salva-vidas o localizaram.

Os bombeiros teriam chegado cerca de 15 a 20 minutos depois e, só então, o encontraram e imediatamente levaram para atendimento médico. Mas ele chegou sem sinais vitais ao hospital.

Joel diz que não tem Carlos somente como amigo, mas irmão. “Meu chão caiu hoje. Trabalhamos juntos por muito tempo, além de ter um grau de parentesco. Para ter ideia, a gente iria junto para a praia daqui a duas semanas”, explicou, enquanto estava se deslocando para prestar apoio para a família.

Carlos era uma pessoa muito conhecida em toda a comunidade e região e todos ficaram consternados com a trágica notícia.

O SOCORRO DOS BOMBEIROS

Segundo o Tenente Anderson, do Corpo de Bombeiros de Cidreira, ao serem avisados do afogamento as equipes rapidamente se deslocaram ao local.

Os socorristas mergulharam e conseguiram encontrar o corpo. “Ele foi tirado sem sinais vitais”, explicou.

Iniciaram as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) enquanto se dirigiam à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidreira. Apesar do esforço para tentar reanimá-lo, a equipe médica confirmou o óbito às 16h50.

Anderson pontuou que este é um local de risco. “Apesar de ser um ambiente com pouca profundidade no início, o pessoal acaba indo um pouco além, pegando regiões de mais profundidade. Acredito que ele estava submerso numa profundidade de mais de dois metros.

Conforme o tenente, o local fica a cerca de dois quilômetros e meio da guarita principal.

Diante do difícil acesso a ambulância dos Bombeiros não conseguiu chegar ao ponto do afogamento e, por isso, a vítima foi retirada das águas e conduzida ao posto de saúde em um veículo 4 x 4 pelas Estradas das Dunas.

 

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