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Região

PF conclui que Adélio Bispo agiu sozinho no ataque a Jair Bolsonaro

11/06/2024 - 12h02min

Atualizada em 11/06/2024 - 12h03min

A Polícia Federal reafirmou que Adélio Bispo de Oliveira foi o único responsável pelo ataque ao então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) em 2018. Essa conclusão está em um relatório recente elaborado após a retomada das investigações para verificar a possível participação de outras pessoas no atentado ocorrido em 6 de setembro daquele ano.

A PF recomendou o arquivamento do inquérito, afirmando que não foram encontradas evidências de envolvimento de terceiros no ataque. Desde 2018, Adélio está internado no presídio federal de Campo Grande.

Em um comunicado à imprensa, a Polícia Federal informou que, durante a investigação, cumpriu novos mandados de busca e apreensão para analisar equipamentos eletrônicos e documentos. A apresentação do relatório final atende a solicitações do Ministério Público Federal, cabendo à Justiça decidir pelo arquivamento ou continuidade do inquérito.

Em maio de 2020, a Polícia Federal já havia concluído que Adélio Bispo agiu sozinho, sem mandantes. Adélio foi diagnosticado com transtorno delirante e considerado perigoso para a sociedade.

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou uma suposta ligação de um dos advogados de Adélio com a organização criminosa PCC. No entanto, não foram encontradas conexões entre essa organização e o ataque a Bolsonaro.

Segundo a TV Globo, o advogado assumiu a defesa de Adélio por autopromoção. Nesta terça-feira (11), o advogado foi um dos alvos de uma operação da PF que investiga crimes de lavagem de dinheiro e envolvimento com organização criminosa em Minas Gerais.

Na Operação Cafua, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, suspendeu as atividades de 24 estabelecimentos comerciais e bloqueou os bens de 31 pessoas físicas e empresas, totalizando R$ 260 milhões. Os investigadores também apreenderam um avião que seria do advogado de Adélio Bispo de Oliveira.

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