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Região

Presidente da Câmara se posiciona e explica sobre projeto não aprovado em Linha Nova

25/10/2024 - 17h21min

Linha Nova – Sobre uma matéria divulgada pelo Diário, referente a reprovação pela Câmara de Vereadores de um projeto que impede a vinda da indústria de embutidos Ruppenthal de investir mais de 10 milhões no Município e gerar 50 empregos, a presidente da Câmara, Jaqueline Fritsch, dá a sua versão dos fatos. Também a vereadora Luciane Zimmermann da Costa, eleita para a próxima gestão como vice-prefeita de Guiomar Wingert, comenta o assunto.

“TIRO NO ESCURO”

“O projeto veio com um valor irrisório de R$ 5 mil para dar um sinal para desapropriação para compra de um terreno a uma indústria que viria a se instalar na cidade de Linha Nova. “Não. Só veio o sinal Como vamos aprovar se o prefeito não me diz quem é o proprietário das terras, onde são e qual o valor que elas vão ter. Eu não posso dar a ele um cheque em branco, onde depois ele vai lá com a caneta dele e faz um decreto em cima disso. Eu não posso, tenho minhas responsabilidades como vereadora”, explica a presidente da Câmara, Jaqueline Fritsch.
A presidente da Câmara questiona sobre a transparência da matéria. “Não tem um projeto dessa relevância estar em sigilo, isso não existe. Isso foi falado antes das eleições, e nós estamos no dia 25 e ele ainda não deu as devidas respostas aos questionamentos a ele passados pela Comissão de Pareceres. Preciso que me passe o que realmente é. Onde são as terras e quem é que me diz que essa indústria, vai ocupar essa terra. Não posso dar um tiro no escuro”.

CHEQUE EM BRANCO

Na opinião de Luciane Zimmermann da Costa, o prefeito (Henrique Petry) enviou um projeto de lei pedindo verba para adquirir (desapropriar) um imóvel (PL 43). “Não disse qual seria o imóvel, tampouco qual seria o valor. Apenas disse que iria suplementar depois o valor por decreto. Isso é um cheque em branco! E foi só isso que foi reprovado pela maioria dos vereadores”, afirma a vereadora.

INFORMAÇÕES

A Câmara solicitou informações para poder votar o projeto. “Mas a administração da ‘transparência’ disse que era tudo sigiloso. Quem conhece um pouco de direito e administração pública sabe que isso não existe quando se trata de dinheiro público (art. 37 da Constituição Federal). O prefeito sequer enviou para a Câmara o projeto de lei onde constam os benefícios que ele pretende conceder à empresa de embutidos. Ou seja, nada disso foi sequer avaliado pelos vereadores. Aliás, os vereadores seguem aguardando o envio desse projeto”, conclui.

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