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Seis dias sem resposta: familiares vivem a angústia de não saber paradeiro de idoso de 73 anos em Ivoti

23/10/2024 - 14h44min

Atualizada em 23/10/2024 - 14h46min

Por Geison Concencia

Ivoti – Um mistério se instaurou em Ivoti nas últimas semanas: onde está Pedro da Rosa? Popularmente conhecido como Pedrinho, morador da rua Grotão, na localidade de 48 Alta, sumiu desde quinta-feira (17), e desde então, o idoso de 73 anos ainda não foi encontrado. Para a família, uma angústia terrível, de ficar seis dias sem saber o paradeiro do patriarca da família.

Sem medir esforços, tanto bombeiros quanto familiares, empenham-se em varrer todo o perímetro próximo à residência da família, a fim de encontrar o desaparecido. Até mesmo diante do sol escaldante da tarde desta terça-feira (22), não impediu a Força de Resposta Rápida do 2º Batalhão de São Leopoldo de executar sua missão na localidade. Aliado a essa força, também atua na região o Batalhão de Busca e Salvamento (com cães), de Porto Alegre.

Os familiares ainda ajudam, na maneira que podem, a vasculhar a mata para achar qualquer vestígio da presença de Pedrinho pelas imediações.

“Cada dia que passa, uma angústia maior”
Em frente a residência, dona Neusa da Rosa, de 71 anos, olha com aflição para a rua, na perspectiva de notícias positivas que deem um alento para seu coração, angustiada com o sumiço de seu marido.

Durante todos os dias, ela se senta em frente a casa e vê o movimento dos bombeiros, que trabalham sob o sol escaldante, na tentativa de resgatar Pedrinho. A noite chega e alguns familiares começam a retornar de seus trabalhos, a fim de fazer companhia para a matriarca da família. As horas passam, chegam as madrugadas, mas o sono não vem.

“É horrível e assustador. Os primeiros dias foram angustiantes, em ficar sem saber de notícias e, ainda, sem achar ele. Na quinta-feira, foi um choque. Cada dia que passa, vai virando uma angústia maior, vai aumentando. A gente não sabe para onde ir mais, já procuramos por tudo. A nossa esperança é de que ele está por perto e vivo”, diz Neusa.

Nesta terça-feira (22), o sobrinho de Pedrinho, Elisandro Pereira dos Santos, de 32 anos, que mora do outro lado da rua, acompanhava a senhora mais idosa, para que ela não ficasse sozinha nesse momento complicado para a família. Ele comenta que o tio era muito querido na comunidade, sendo reconhecido aonde passasse. “Quando íamos no mercado, havia sempre alguém que puxava uma conversa com ele”, explica Pereira.

Relembre o caso
Desde quinta-feira (17), familiares notaram a ausência de Pedrinho para o almoço. A esposa ligou, mas não obteve resposta. Ela ainda procurou na roça onde a família planta, mas encontraram somente o carro com carteira e os óculos.

As buscas iniciaram pelas proximidades, sendo feitas pelos familiares. Ao ver que não encontravam, acionaram o Corpo de Bombeiros, que começou as buscas na parte da tarde.

No primeiro dia, bombeiros realizaram buscas durante toda a noite, seguindo até o dia seguinte. Cães de resgate também foram chamados para prestar apoio, além de um drone com capacidade de visão térmica. Apesar de todos os esforços, ela não foi encontrado na localidade. A Polícia Civil também investiga o caso.

 

Força de Resposta Rápida do 2º Batalhão de São Leopoldo e o Batalhão de Busca e Salvamento (com cães), de Porto Alegre (FOTO: Geison Concencia)

 

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