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Setembro Amarelo levou psiquiatra para a Câmara de Vereadores de Picada Café

01/10/2023 - 06h39min

Picada Café – O Setembro Amarelo, mês dedicado a prevenção ao suicídio, levou o psiquiatra Dr. Carlos, da secretaria da Saúde de Picada Café, para a Câmara de Vereadores. O profissional atendeu um convite do presidente Eloir Bauer que pediu a presença do psiquiatra para tratar do Setembro Amarelo e as ações que estão sendo desenvolvidas. O especialista explicou que existe psico fobia, um preconceito em aceitar e consultar com um psiquiatra. “Uma vez eu fiz o cartão de um mercado em Porto Alegre e quando a moça pediu minha profissão expliquei que era psiquiatra. A moça deu um pulo e disse que então eu era médico de louco. Ali senti que há muito preconceito com a psiquiatria”, afirmou. O psiquiatra destacou que o cérebro é um órgão e como todo órgão, fica doente e precisa ser tratado. “Os pacientes da psiquiatria não aceitam ou não entendem que falta uma substância no cérebro. Os medicamentos agem como vitamina, o que faz as pessoas se sentirem bem”, destacou.

PANDEMIA FEZ CRESCER PROCURA

O especialista destacou que os problemas do cotidiano também afetam e causam depressão. As taxas de depressão e ansiedade aumentaram em 25% em função da pandemia. “Exemplo disso é a nossa agenda de hoje que abre e já é preenchida no primeiro dia. A pandemia gerou um estresse muito grande e a tendência é aumentar ainda mais a procura na psiquiatria”, declarou. O palestrante falou ainda sobre os efeitos da Covid. Destacou que em estudo feito com medicamentos, de diferentes terapias, com grupos que receberam vitamina D, grupo que recebeu D12, outro que recebeu o complexo Multi Vitamínico e um quarto que não tomou nada e fez academia 3x por semana. “O grupo que melhorou a parte cognitiva e memória foi o que fez a atividade esportiva. A atividade física regular é a que mais ajuda a recuperar a capacidade cerebral e mental das vítimas da Covid”, declarou.

SINAIS

O especialista afirma que a população deve ficar atenta a sinais que o depressivo apresenta. Lembrou de um jovem, filho de médico, que bateu três carros em um ano em Porto Alegre e só depois disso o pai, que era médico, percebeu que ele era depressivo. “Talvez esse pai não percebeu. A pessoa passar por três acidentes em um ano não e normal. A família precisa estar atenta aos sinais”, afirmou.

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