Tutor matou Amora asfixiada em Morro Reuter e será indiciado pelo crime

Por Cleiton Zimer

Morro Reuter – A morte da cadela Amora comoveu e revoltou a região no final de junho, no dia 30. Ela foi encontrada enforcada em um galho, com as patas amarradas, em um matagal no bairro Planalto. Moradores a encontraram e chegaram e enterrar ela – para dar um descanso digno.

Morte brutal de Amora comoveu a região

O caso foi registrado na polícia. Ao menos duas denúncias foram feitas. Na segunda-feira (3) agentes da Delegacia de Dois Irmãos foram ao local e desenterraram o animal, encaminhando o para uma necrópsia para apurar as causas da morte.

O tutor foi ouvido. “Confessou que praticou o fato, explicando que tomou essa decisão com a intenção de pôr fim ao sofrimento do animal que estaria agonizando após um atropelamento”, disse o delegado Felipe Borba.

Mas não foi isso o que aconteceu. O laudo, emitido pelo Setor de Patologia Veterinária da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apontou que “a morte foi por asfixia e que não foi constatado nenhum sinal evidente de lesão compatível com atropelamento”, explicou Borba.

Desta forma, o inquérito será concluído com o indiciamento do investigado por maus-tratos. A pena é de dois a cinco anos de reclusão e, como teve o desfecho em morte, pode ser aumentada em 1/3.