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URGENTE: menino de 3 anos precisa de ajuda para realizar três cirurgias em Dois Irmãos

05/01/2024 - 09h45min

Atualizada em 05/01/2024 - 13h11min

Nicolas tem dificuldades em descansar por conta da otite, carne esponjosa e amigdalite (FOTO: Cleiton Zimer)

Por Cleiton Zimer

Dois Irmãos – Desde agosto do ano passado a vida da família do pequeno Nicolas Schneck Bettio, de apenas 3 anos – do bairro Beira Rio – se transformou num desafio.

Ele foi acometido por uma otite grave que teve por consequência uma mastoidite bilateral (infecção bacteriana) – o que se soma a outros problemas que enfrenta: carne esponjosa e amigdalite.

Agora, de forma urgente, precisa realizar três cirurgias para poder voltar a ter uma vida normal, pois está sem conseguir descansar de dor.

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Família descobriu a otite no ano passado, problema este que se soma a outros que o menino enfrenta (foto: arquivo pessoal)

ATENDIMENTO NO HOSPITAL

A mãe Cássia Schneck, 30 anos, disse que por diversas vezes procuraram atendimento no Hospital São José. “Nos mandaram para casa sem nem ao menos olhar para ele. Só receitando antibiótico. E eu voltando dizendo não estar fazendo efeito, e eles dizendo que era assim mesmo, que leva alguns dias para começar a melhorar.”

No entanto não foi isso que aconteceu. Nicolas seguia com febre alta e muita secreção saindo dos ouvidos.

Cássia e o marido Deividi Bettio, 35, notaram que poderia ter algo de mais errado. “Não estávamos mais conseguindo fazer a higienização, a febre não baixava de 40 °C e ele 100% indisposto.”

RECORRERAM AO PARTICULAR

Solicitaram ajuda para uma otorrino particular que não estava na cidade, mas encaminharam fotos e vídeos da situação. A família conta que na mesma hora ela ligou informando sobre os riscos do que ele tinha, solicitando a internação, tomografia e os medicamentos que deveriam ser administrados.

E para nossa surpresa, mesmo assim, a pediatria do plantão (do Hospital São José) disse não ter necessidade de internação. Mais uma vez pedi ajuda de outra profissional da área da saúde, contando o caso, e nos ajudou a enfim, internar nosso pequeno”, relata Cássia.

POR FIM A INTERNAÇÃO  

Feita a tomografia esperaram por um leito para o tratamento. Ficaram vários dias internados e receberam alta. Seguiram realizando o acompanhamento de forma particular. Pois, de acordo com a mãe, ainda não foram chamados pelo município para uma consulta.

Quase 4 meses depois da internação, Nicolas continua com secreção nos ouvidos, e os tímpanos perfurados.

Só que agora é mais delicado. A mãe explica que em uma consulta recente  notaram que está gerando uma nova otite, porém, interna. “Está assintomático, então se tiver uma coisa de novo nem vamos perceber porque não está saindo. É o perigo de ter a mesma bactéria.”

MAIS AGRAVANTES

Quando bebê, por volta dos 5 meses, Nicolas teve hidrocefalia – acúmulo de água no cérebro. Hoje está com dificuldades de respirar por conta de uma adenóide (carne esponjosa) – o que o faz puxar o ar pela boca mas, também, há outro problema: a amigdalite.

Desta forma, nos últimos meses, a vida do pequeno está sofrida. Os pais estão se revezando durante a noite, acompanhando-o enquanto dorme. “Temos medo de que ele pare de respirar.”

NÃO TEM COMO ESPERAR

Sem ter como esperar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a família decidiu fazer tudo de maneira particular. Ele terá de passar por três cirurgias: a colocação de um tubo de ventilação de drenagem bilateral nos ouvido por causa da otite; a amigdalectomia [para remover as amígdalas]; e adenoidectomia [uma espécie de raspagem nasal para que ele consiga voltar a respirar].

EM POUCOS DIAS

Na próxima segunda-feira (8)  terão a primeira consulta pré-operatória e, a depender da avaliação médica, as cirurgias serão marcadas para o dia 30 de janeiro.

A família não tem como arcar com o custo e criaram uma vakinha online que tem por meta angariar R$ 13 mil, tanto para os gastos com as cirurgias como o que já foi com consultas, exames e tratamentos – pois muitos ajudaram emprestando dinheiro.

Estou aqui para contar com ajuda de todos que se sensibilizaram com nossa história. Faremos tudo no mesmo dia para evitar custos dobrados.

Cássia diz que, conseguindo ou não juntar o valor, irão fazer as cirurgias de forma particular. “Algum jeito vamos dar, nem que seja recorrer a bancos.”

A mãe está cuidando dele ao longo do dia, com a ajuda da mana Manuela Schneck, 5 anos.

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Quem quiser pode ajudar também via pix através da chave 51997574731 – que é o número de celular, caso tenha alguma dúvida.

O que diz a Secretaria de Saúde

O secretário de Saúde, Ismael Fabricio Nervo, disse que  Nicolas acessou a emergência do Hospital São José quatro vezes com queixas otológicas. “Nas quais três dessas foi atendido pelo serviço médico, medicado e liberado. Na quarta, por indicação do seu médico particular, foi internado, onde permaneceu nessa condição por seis dias, acompanhado dos seus pais, recebendo alta hospitalar devido a “boa resposta à antibioticoterapia“.

Nervo disse que após a alta hospitalar, em 6 de setembro, não mais retornou ao serviço em razão dessa queixa.

O secretário afirmou que, em busca aos sistemas de referenciamento e agendamentos, não localizaram registros de encaminhamento para a especialidade de otorrinolaringologia.

Não foi localizada solicitação de encaminhamento do usuário à otorrinolaringologia, registrada junto ao Departamento de Marcação de Consultas, portanto, não há a previsão de acesso ao serviço”, disse o secretário, explicando que a regulação à otorrinolaringologia de alta complexidade é do Estado, “competindo ao Município o registro do requerimento nos sistemas e, quando solicitado, a complementação dos dados cadastrais.”

 

 

 

 

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