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SETOR CERVEJEIRO X PANDEMIA – PARTE 6: Cervejaria Dud’s acredita na retomada do setor ainda neste ano
Por
Rogério Savian /
Mauri Marcelo Toni Dandel
Dois Irmãos / Estância Velha – Hoje serão apresentados mais empresários que tiveram que mudar os planos para este ano devido à crise provocada pela pandemia no setor cervejeiro da região. O mais interessante é que passado o susto inicial de meados de março, quando tiveram de fechar as portas, eles conseguiram buscar alternativas e estão dando a volta por cima. Inclusive, mesmo trabalhando com cautela, a expectativa é de que as vendas voltem com bastante força nos próximos meses. Em Dois Irmãos e Estância Velha, a Cervejaria Dud’s atende bares, barbearias, restaurantes, entre outros. Ela é uma cervejaria considerada cigana porque não tem sede própria para a produção. A cerveja é produzida dentro de outras cervejarias.
De acordo com o proprietário Eduardo Winck, quando iniciou a pandemia reduziu as vendas a praticamente 90%. Um dos pontos fortes deles era através da Kombi preparada com torneiras com a qual participavam de eventos. Porém, com o cancelamento das festas o veículo está parado. Quando a pandemia chegou eles também tinham um estoque de produto pronto para atender a demanda mensal e para não perder precisaram buscar alternativas para comercializar. Uma delas foi através da venda em growler. Começaram a fazer entregas e em alguns pontos como supermercados continuaram a vender, pois os clientes podiam levar para consumir em casa.
Eduardo ressalta que apesar de todo o esforço as vendas diminuíram bastante e ainda continuam baixas. O lado positivo do esforço foi que conseguiram vender o estoque primário e depois passaram a produzir de acordo com a demanda que surge. Conforme as bandeiras de distanciamento foram sendo flexibilizadas a situação foi melhorando. Alguns clientes voltaram a trabalhar, como barbearias, considerados essenciais. Então começou a girar um pouco, mas está bem devagar ainda. “Nossa expectativa é que passada a pandemia aqueça até mais do que antes. Os próprios clientes estão sentindo falta de poder sair e participar de festas. Moramos em uma região de colonização alemã e envolve muito isso de festa com chope”.