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URGENTE: Rafael, de sete meses, precisa da sua ajuda para poder andar
Família de Lindolfo Collor cria vaquinha para custear cirurgia urgente do pequeno Rafael, que nasceu com pé torto congênito e precisa de tratamento antes de começar a andar.
Por Cleiton Zimer
Em Lindolfo Collor, no Centro, uma família vive dias de angústia e esperança. O pequeno Rafael Samuel Santos Oliveira, de apenas sete meses, nasceu com pé torto congênito (PTC) — uma condição que exige tratamento precoce para evitar sequelas motoras. Desde o nascimento, os pais, Jaíne Deise Santos da Roza, 28 anos, e Ariel Nunes de Oliveira, 32, aguardam na fila do SUS. Mas, após meses de espera sem retorno, o tempo se tornou o maior inimigo.
“Meu filho Rafael foi diagnosticado quando nasceu, e desde então ele está aguardando na fila do SUS para iniciar o tratamento. Só que hoje ele está com sete meses de vida e ainda não foi chamado”, conta Jaíne, emocionada.

Imagem mostra o pezinho torto.
O casal tentou buscar ajuda judicial, mas esbarrou nos custos iniciais. “Pediram três orçamentos, só que a gente não teve condições de fazer porque cada consulta com um ortopedista pediátrico custa entre R$ 400 e R$ 500. Conseguimos juntar R$ 500 para pagar uma consulta, e lá tiramos nossas dúvidas. O médico disse que o tratamento deveria ser feito até os três meses, e que agora já está muito atrasado. Ele alertou que pode gerar dor e talvez o pezinho não fique retinho 100% como o outro”, explica a mãe.
Diante da urgência, eles criaram uma vaquinha online para arrecadar R$ 34.000,00, valor que cobre todas as etapas do tratamento: troca de gessos semanais, internação hospitalar e a cirurgia de tenotomia — que corrige a posição do pé. O montante também inclui consultas pós-operatórias e acompanhamento médico.
Além da preocupação com o pé, o pequeno Rafael está sob investigação do SUS por uma possível síndrome de Moebius, que pode causar paralisia facial e deformidades. “O pediatra nos tranquilizou que o geneticista pode esperar pelo SUS, mas o pezinho não. É essencial, porque logo ele vai começar a se levantar, a se agarrar nas coisas, e ele não vai conseguir. Eu quero muito que meu filho tenha uma infância sem limitações”, desabafa Jaíne.
Desempregada e vivendo apenas com a renda do marido, a jovem mãe diz que a situação tem sido extremamente difícil. “Pagamos aluguel, o neném não mama leite no peito, e eu sou mãe de primeira viagem. Está sendo muito difícil pra mim, estou sofrendo muito com isso. Peço do fundo do meu coração que quem puder ajudar para fazermos este tratamento o quanto antes, agradeço do fundo do meu coração.”
As doações podem ser feitas diretamente pela plataforma Vakinha, no link vakinha.com.br/5760292
Cada contribuição aproxima o pequeno Rafael do sonho de dar seus primeiros passos — e viver uma infância plena, sem limitações.
