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Vereador Bresco é inocentado de acusação de desvio de recursos eleitorais e abuso de poder econômico

24/09/2025 - 15h29min

Atualizada em 24/09/2025 - 15h36min

Nova Petrópolis – Em noite de homenagens na Câmara de Vereadores, Tarcísio Brescovit usou a tribuna da casa do povo para agradecer a confiança dos colegas da base aliada em um dos momentos mais delicados de sua estada na vereança.

O legislador enfrentava na Justiça Eleitoral um processo encaminhado, a partir de denúncia do Ministério Público Eleitoral por supostamente ter utilizado recursos de campanha eleitoral de maneira indevida o que redundou na denuncia por abuso de poder econômico e desvio de recursos do Fundo de Financiamento Eleitoral.

Nesta semana, o juízo emitiu sua decisão a respeito do caso e inocentou o vereador das denuncias do MPE. “É preciso cuidar para não sentenciar pessoas antes que elas sejam julgadas, e é isso que foi feito comigo. Fui julgado aqui mesmo em uma sala de reuniões, antes da decisão judicial”, disse.

Na tribuna da Câmara de Vereadores, o vereador lembrou a abordagem que ocorreu no dia de sua diplomação e da apreensão de seu telefone celular. No decorrer da ação de investigação judicial eleitoral proposta pelo MPE, o vereador provou sua inocência das acusações que pediam, além de sua inelegibilidade, também a cassação do seu segundo mandato por ter, segundo a denúncia, agido com Dolo e Má Fé na administração dos recursos da campanha eleitoral. “Aos que amam a Deus, tudo lhes coopera para o bem” afirmou Bresco, que em sua defesa disse nos autos do processo não ter participado diretamente da gestão dos recursos de campanha e que não tinha conhecimento de valores do material gráfico utilizado, bem como, de pagamento de alugueis indevidos em locais para realização de comícios.

Em sua sentença, após analise dos autos do processo, contidos na denuncia eleitoral, o juiz Franklin de Oliveira Netto disse que as provas produzidas nos autos não demonstravam que Tarcísio Brescovit agiu com dolo específico de fraudar a legislação eleitoral ou de obter vantagem indevida no pleito municipal. Ao contrário, os elementos probatórios indicavam que o vereador havia sido induzido ao erro, não restando comprovada a responsabilidade de Bresco pelas condutas de abuso de poder econômico. O magistrado julgou improcedente o pedido em relação ao investigado pela ausência de provas de que tenha agido com Dolo específico de obter vantagem com o abuso de poder econômico.

“Agradeço aos vereadores da base de governo e ao Executivo que depositaram confiança em minha pessoa sem saber o desfecho dessa celeuma. Agradeço a minha família por estar sempre ao meu lado nos momentos difíceis que vivi. Quem serve a Deus não faz erro”, afirmou destacando que honestidade não se compra em farmácia. “Mantenham sua honestidade, vale a pena a gente ser honesto, porque honestidade não se compra em farmácia, honestidade se cria dentro de casa e é isso que vou praticar até o fim. Agradeço a deus por estar sempre do meu lado”, concluiu.

Foto: Antônio Brito

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