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Vereadores de Herval pedem fim da obrigatoriedade de máscaras nas indústrias

03/03/2022 - 17h35min

Atualizada em 04/03/2022 - 20h11min

Vereadores Félix Alles e Leandro Kich encaminharam o pedido nesta semana (FOTO: Cleiton Zimer)

Por Cleiton Zimer

Santa Maria do Herval – Após a pressão dos moradores em decorrência de festas e bailes, além de eventos previstos, os vereadores Félix Alexandro Alles (PDT) e Leandro Lechner Kich (PSB), encaminharam um pedido de providências ao Governo do Estado para que se estude a viabilidade de dispensar o uso obrigatório de máscaras, especialmente no âmbito das indústrias e serviços em geral. O documento foi aprovado por unanimidade pelos colegas.

O pedido destaca que buscam atender a solicitação de trabalhadores que “apresentam dificuldade para uso da máscara no ambiente de trabalho”. Exemplificam que, em outros locais como estádios de futebol, bailes, festas e atividades diversas o uso não está sendo adotado.

Municípios

Pedem, ainda, que a avaliação quanto a obrigatoriedade ou não seja delegada aos municípios. “Os quais podem melhor avaliar a situação local, dentro de suas estruturas de vigilância e saúde, bem como levando em consideração os dados estatísticos de casos registrados”, explica o documento.

Os parlamentares se embasam na diminuição de positivados, sem incidência de casos graves no Município e tampouco internações. Destacam a campanha de vacinação contra a Covid-19 como causador deste efeito positivo nos índices.

Permanência dos protocolos em situações específicas

Félix, que propôs o pedido inicialmente – com posterior adesão de Leandro –, explicou que o objetivo não é militar contra o uso de máscaras, mas, que seja visto de forma especial quanto às indústrias onde as pessoas estão em ambientes fechados e quentes, dificultando a respiração. “Não é que eu seja contra. Temos que ter cuidado pois ainda resquícios da pandemia”.

Alles disse que concorda que o uso de máscaras, luva e álcool gel em restaurantes – por exemplo – continue, ou, até mesmo, permaneça. “Isso, de certa forma, nos ensinou algumas coisas, principalmente na questão de higiene”. Defendeu que seja elaborada uma lei específica onde isso seja regulamentado.

Entendo a revolta”

O presidente da Câmara, Cleidir Arnold (MDB) disse que não concorda, “de maneira alguma”, com os protocolos estabelecidos pelo Governo. “Em alguns lugares precisa usar máscara, em outros não. Isso é muito complicado. Eu entendo a revolta das pessoas, principalmente quem trabalha no setor calçadista, é praticamente insuportável nestes dias de calor”.

A vereadora Rubia Reisdorfer (PSDB) destacou a liberação de máscaras para crianças de até 12 anos. “Acho que deveriam liberar todas, inclusive os adultos. Está todo mundo vacinado e, quem não se vacinou, não foi por falta de opção”. Disse que o uso da máscara acaba sendo mais um problema de saúde do que efetivamente proteção. “As pessoas usam por obrigação no trabalho e na escola, mas fora disso sabemos que ninguém está usando”.

 

 

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