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Violência contra mulheres e feminicídios batem recorde durante o governo Lula
País – O Brasil registrou um cenário alarmante de violência contra mulheres desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública e levantamentos recentes apontam que, em 2023, o país contabilizou 1.463 feminicídios, o maior número desde que o crime foi tipificado em 2015. Em 2024, o índice voltou a subir, chegando a 1.492 casos, configurando um novo recorde.
Embora o crescimento percentual pareça modesto — 0,8% em 2023 e 0,7% em 2024 em relação aos anos anteriores —, os números representam a consolidação de um patamar historicamente elevado de mortes de mulheres por razões de gênero.

O aumento não se restringe ao feminicídio. Em 2023, diversas modalidades de violência apresentaram crescimento expressivo: ameaças subiram 16,5%, perseguição (stalking) cresceu 34,5%, tentativas de feminicídio avançaram 7,1%, e a violência psicológica aumentou 33,8%. Casos de importunação sexual tiveram salto de 48,7% no mesmo período.
Além disso, mais de 540 mil medidas protetivas de urgência foram concedidas pela Justiça em 2023, um crescimento de quase 27% em relação ao ano anterior.
Especialistas apontam que os dados revelam tanto uma intensificação da violência de gênero quanto uma maior disposição das vítimas em denunciar, impulsionada pela maior visibilidade do tema. Ainda assim, o quadro expõe os desafios do governo federal e dos estados no combate à violência contra mulheres, que segue em níveis críticos.
