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Você acredita que o futuro de Rafael depende de R$ 18 mil? O seu “pouco” pode salvá-lo
Família de Lindolfo Collor luta para custear tratamento urgente de bebê com pé torto congênito; a cirurgia devia ter sido realizada há cinco meses
Por Cleiton Zimer
A mobilização pela saúde do pequeno Rafael Samuel Santos Oliveira, de oito meses, voltou a ganhar força. O bebê, morador de Lindolfo Collor, nasceu com pé torto congênito (PTC) e precisa iniciar com urgência o tratamento completo para evitar limitações motoras permanentes. A vaquinha solidária, que ficou estagnada nas últimas semanas, agora está em R$ 16.251 — faltando menos de R$ 18 mil para alcançar a meta total de R$ 34 mil.
A pausa na arrecadação ocorreu porque a mãe, Jaíne Deise Santos da Roza, 28 anos, precisou ser hospitalizada.
“Acabei passando mal, fiquei internada 11 dias e recebi alta terça-feira (4). Todos esses dias eu não vi o neném, meu marido cuidou dele. Então tudo deu uma parada.”
Mesmo após o susto, a família segue mobilizada.
“As rifas ainda estamos vendendo. Pedi para a Prefeitura para fazer um pedágio solidário, ainda vou fazer o protocolo.”
Enquanto o tempo passa, a preocupação só aumenta.
“Ele completou oito meses segunda-feira, dia 3. As coisas vão complicando cada vez mais.”
Na fila do SUS desde o nascimento
Desde que nasceu, Rafael aguarda atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também precisa ser avaliado por geneticista e neuropediatra devido à suspeita de uma síndrome associada.
“Fui na Secretaria de Saúde, porque não é só sobre o pezinho. A secretária disse que todos os médicos que ele precisa já foram aprovados, mas que eu tenho que esperar ser chamada. Essa resposta eu recebo há oito meses.”
Limitações já começam a aparecer
Rafael tenta se levantar e brincar, mas encontra dificuldade para se firmar.
“Ele tenta se segurar nas coisas. Ele põe um pé retinho, e quando põe o outro cai para o ladinho. Eu segurando, ele fica de pé, mas não com firmeza. Engatinhar ele não consegue.”
O reencontro da mãe com o filho, após os dias de internação, foi marcado por emoção.
“Ontem, quando cheguei, ele queria brincar, só que não conseguia ficar de pé. Isso cortou meu coração. Agora, com oito meses, as coisas vão piorar mais e mais.”
Com a urgência aumentando e o orçamento apertado, Jaíne resume o momento:
“O desespero está aumentando a cada dia.”
Lembrando que, para cuidar do filho em casa, Jaíne está sem emprego, portando sem renda. O marido é o único a trabalhar e, isso, mal e mal é o suficiente para arcar com aluguel e as demais despesas básicas. Para tentar via judicial, teriam que arcar com exames particulares, cada qual com custo superior a R$ 500 – e seriam necessários pelo menos três. Agora, mesmo tendo arrecadado parte do valor, o objetivo é fazer a cirurgia de forma particular pois não há tempo para esperar o processo judicial que, como tantos exemplos que temos da rede pública, se arrasta por muito tempo – e o pequeno Rafael não tem esse tempo.
Como ajudar
Doações podem ser feitas pela plataforma Vakinha:
vakinha.com.br/5760292
Para quem quiser fazer Pix, a chave é o CPF de Jaíne: 03876149070
Contato com a família: (51) 99726-6415
