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Por falta de tornozeleira, preso por morte de policiais não era monitorado

27/06/2019 - 20h47min

Atualizada em 27/06/2019 - 20h48min

Porto Alegre – O preso, suspeito de matar os dois policiais militares em Porto Alegre, deveria estar sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas estava sem vigilância por falta de equipamentos.

Lucas Iago da Rosa, de 19 anos, cumpre pena no regime semiaberto por tráfico de drogas. Ele tem passagens também por porte ilegal de arma de uso restrito e corrupção de menores. Por falta de vagas no semiaberto, Lucas foi para o sistema de tornozeleiras eletrônicas, mas não havia tornozeleiras disponíveis na Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) na última vez que apenado compareceu ao departamento.

O pai de Lucas, Cléber Josué da Rosa, de 44 anos que foi morto no confronto, estava em liberdade condicional depois de ter sido condenado, em 2011, por matar o próprio irmão no em Santa Cruz do Sul, em 2008. Ele também tinha passagens por roubo. Ele e Lucas são apontados pela Polícia Civil como “seguranças” do tráfico de drogas na Vila Maria da Conceição.

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) afirma que o fato de Lucas estar sem tornozeleira eletrônica reflete o “problema já conhecido do sistema prisional”. Conforme a Seapen, 10 mil novas tornozeleiras estão sendo implantadas no Estado, em um processo que deve ser concluído até o fim de agosto. No total, 2,6 mil equipamentos estavam em operação pelo sistema antigo.

Créditos: GaúchaZH

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