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Cinco meses de investigação para prender acusados de tráfico em Dois Irmãos

06/07/2019 - 08h33min

Atualizada em 08/07/2019 - 11h30min

Dois Irmãos – Desde o ano passado, a Polícia Civil tem intensificado o combate ao tráfico em Dois Irmãos. As três prisões efetuadas nesta sexta-feira, dia 5, durante a Operação Pseudonym, foram resultado de cinco meses de investigação. A tentativa de capturar e tirar os acusados de circulação iniciou através de diversas denúncias anônimas, que apontavam a residência da rua Rio Grande do Norte, no bairro São João, como um importante ponto de venda de drogas. “Foi um trabalho intenso e, nesta sexta, culminou com as três prisões”, ressaltou uma das agentes responsáveis pela investigação.

Foram presos Elieze Damacedo da Silva, 31 anos, vulgo traficante “Thiago”, e João Paulo Bueno Correa. Os dois estavam dentro da residência quando os policiais civis, com apoio da Brigada Militar, chegaram ao local. Um deles, inclusive, estava dormindo. Na casa, foram apreendidos 91 porcões de maconha e 33 buchas de crack, ambas embaladas para entrega, além de um revólver, caderno com anotações, uma moto e um carro – os veículos são suspeitos de serem usados para o tráfico.  Os dois foram autuados pela delegada Ariadne Langanke por tráfico de drogas, associação criminosa e porte ilegal de arma.

PRISÃO NO TRAVESSÃO 

No mesmo momento que parte da equipe da Polícia Civil e Brigada Militar prendiam os acusados de tráfico em flagrante, outra equipe se deslocou até a rua Guilherme Johann, no bairro Travessão. Lá, os policiais prenderam a companheira de Elieze (vulgo Thiago), Rosa Aldemir Uecker, conhecida como Nina. Na casa, foram apreendidos objetos que, segundo a investigação, são produtos de furto, como motosserra, notebooks, televisão, som, uma máquina de cortar madeira, aparadores de grama, entre outros.  Nina foi presa por receptação e também será autuada por tráfico de drogas e associação criminosa. “Nina e Tiago são companheiros e traficavam juntos. João Paulo trabalhava para eles. A casa para o tráfico era no bairro São João e o casal residia no Travessão”, explica a agente.

 

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