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Destaques

“É um choque descobrir, mas a gente precisa reagir, ser positivo e ter fé”

21/05/2019 - 09h15min

Atualizada em 21/05/2019 - 13h06min

Herval/Dois Irmãos – Aos 34 anos, ele recebeu dos médicos uma das notícias mais difíceis que precisou enfrentar. Giácomo Ruan da Veiga foi diagnosticado com leucemia no final do mês de março e, desde então, está em tratamento no Hospital Regina, em Novo Hamburgo. Ele já iniciou a segunda fase das quimioterapias e transfusões de sangue. Giácomo, que reside em Santa Maria do Herval e trabalha como vendedor em Dois Irmãos, está confiante e encarando o tratamento com muita fé e contando com o apoio incondicional da família e amigos.

Giácomo descobriu a leucemia por causa de uma gripe forte. Ao passar dos dias, ao invés de melhorar, ele ficou ainda mais abatido e com os sintomas ainda mais intensos. Na mesma semana, após uma bateria de exames, já recebeu o diagnóstico. “Na hora, é um choque descobrir. Quando o médico suspeitou, já nos contou e os exames só confirmaram. A gente sente o mundo desabafar, começa a se questionar o porquê daquilo estar acontecendo com nós, mas depois do susto de descobrir, a gente precisa reagir, ser positivo e ter fé. Parte do tratamento depende da gente acreditar, estar confiante e seguir o tratamento dos médicos. Quando recebemos um diagnóstico desses, também passamos a conversar melhor com os médicos especialistas e passamos a ver que há opções, que existe tratamento e isso nos dá força e motiva”, disse ele.

FAMÍLIA – Na primeira etapa do tratamento, Giácomo ficou 29 dias internado, com restrição total de visitas. O revezamento de acompanhantes era feito entre a esposa Nilvia Mallmann, o pai Eloi da Veiga e os cunhados Maikel Kieling e Jairo Kuhn. Os quatro foram o principal suporte emocional para ele dentro do hospital. Giácomo e Nilvia tem uma filha de 1 aninho, a pequena Elisa. “Essa foi a parte mais difícil, não poder vê-la e abraçá-la neste período inicial do tratamento. A gente mantinha contato via telefone com minha esposa, mas a saudade de ter ela comigo era imensa”.

O APOIO DOS AMIGOS NO PRIMEIRO RETORNO EM CASA

Com a primeira fase do tratamento finalizada, Giácomo pode sair do hospital e passar alguns dias em casa. Ele precisou seguir o protocolo médico com uma série de cuidados, devido à imunidade. A volta para casa ocorreu no dia 23 de abril e, após entrar novamente dentro da sua casa, pôde abraçar e matar a saudade da filha. “Foi um dos melhores momentos”, lembra ele. Uma surpresa que ele não esperava, era a chegada de um grupo formado por amigos e familiares. “Estava dentro de casa com a minha esposa e filha quando percebi a movimentação. Logo começou o barulho e vi todos eles na sacada da casa, pelo lado de fora da porta-janela da sala”, conta. O grupo formada pelo pai, cunhados, irmão e amigos estava lá para apoiar. Todos haviam raspado o cabelo em um movimento de apoio a ele. “Realmente não esperava por isso. Fiquei feliz, todo o apoio que recebi me ajudou e está me ajudando muito. Como eu não podia receber visita, só virei e fiz uma foto com eles para guardar de recordação”, disse ele, aproveitando para agradecer o apoio de todos que oraram e ainda estão orando e torcendo pelo sucesso do tratamento. “Nos primeiros dias, foram feitas novenas e muitas pessoas participaram. Fiquei muito feliz com o apoio; isso faz muita diferença”.

PRÓXIMAS ETAPAS

Giácomo voltou para o hospital na segunda-feira, dia 13, e já iniciou o segundo ciclo do tratamento. No total, serão cinco ciclos. Daqui quase um mês, ele volta para casa, fica mais alguns dias com a família e, depois, retornará para o próximo ciclo.

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