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Aniversário Lindolfo Collor: A antiga Picada Capivara é Lindolfo desde 92

23/03/2018 - 10h12min

Atualizada em 10/04/2018 - 13h44min

Em 26 de março de 1992, após muito lutar por melhores condições de vida para as suas famílias, a pequena comunidade de Picada Capivara conquistou sua emancipação e fundou o Município de Lindolfo Collor, criado pela Lei 9.630 de 24 de março de 1992.

Inicialmente Picada Capivara fazia parte de Sant’Anna do Rio dos Sinos (hoje Capela de Santana), então terceiro distrito de São Leopoldo. Com a criação do distrito de Bom Jardim, em 4 de novembro de 1867 (hoje Ivoti), passou a pertencer a esse distrito durante mais de seis décadas. Segundo os moradores mais antigos, havia na região grande número de capivaras, na época da colonização, o que teria motivado o nome da localidade “Picada Capivara”.

Nome em homenagem a Ministro

Ao emancipar-se, a comunidade de Picada Capivara adotou novo topônimo para homenagear um ilustre conterrâneo, o Leopoldense, Ministro do Trabalho de Getúlio Vargas. Localizado a 55 Km da Capital, Porto Alegre, Lindolfo Collor está situado em uma região considerada berço da colonização alemã no Estado, por seus notórios vestígios arquitetônicos.

Apesar de sua pequena extensão territorial, com uma área de aproximadamente 32 quilômetros quadrados, é considerado o maior produtor mundial de tapetes de couro. A indústria de produção de tapetes gera centenas de empregos diretos e indiretos, produzindo aproximadamente quatro mil couros por dia, abastecendo o mercado interno e exportação. Da mesma forma, a produção de tapetes e artefatos em couro tornou-se uma das principais fontes de renda de artesãos e empresários do município. Diante desse fato, em 2011, pelo projeto de Lei n° 319 do Deputado Giovane Feltes, passou a ser denominada “Capital dos Tapetes de Couro”.

Carreta de mulas em 1943, quando Edmundo Sander puxava frete para Novo Hamburgo e trazia mercadorias para o comércio de Albino Kney. (Créditos: Ivone H. Noé)

Picada Capivara em 1945, durante inauguração da ponte do Rio Feitoria, quando o prefeito de São Leopoldo, Theodomiro Porto da Fonseca, cortou a fita inaugural; Walter Herrmann, à direita, se encarregou do discurso de agradecimento, ao som da Bandinha Köepsel. (Créditos: Ivone H. Noé)

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