Cadernos
Rota Romântica: Desde sempre, comprar no comércio local valoriza quem investe na tua cidade
A cada ano que passa, comerciantes e empreendedores investem em mais diversificação no comércio local
Não é de hoje que você tem ouvido frases como “valorizar o comércio local” ou “compre no comércio local”. Do Chuí a Caburaí (em Roraima, não é mais o Oiapoque, no Amapá, o ponto mais ao extremo norte do Brasil), CDLs, ACIs e Prefeituras fazem campanha para que o consumidor compre no comércio local. Tamanha insistência tem lógica, afinal, comprando no comércio local, o cliente valoriza as empresas de sua cidade, que venderão mais, pagarão mais impostos, vão gerar mais empregos. Desta forma, gerando mais empregos, mais gente da cidade vai ter renda para comprar. E, pagando mais impostos, mais a Prefeitura vai ter dinheiro para investir na cidade. Pelo menos, na teoria, é assim que funciona. Em todo caso, o mais importante disso tudo é que o dinheiro fica circulando dentro do Município, e, consequentemente, mais gente ganha dinheiro, se o dinheiro aqui ficar.
Um exemplo bem prático é o seguinte: você trabalha aqui, ganha seu salário aqui, usa Postão e creche aqui, mas vai encher o tanque do carro ou fazer rancho em Porto Alegre. Ou seja, você vai levar lá para a capital do Estado seus 500 ou mil reais. E este dinheiro ficará por lá, circulando lá, ou você acha que ele voltará para cá? Talvez alguns centavos, caso empresas de lá ou pessoas de lá vieram gastar aqui. Por outro lado, se você ganha seu salário aqui e faz uma cópia de chave no chaveiro daqui, o chaveiro vai gastar na mecânica daqui, cujo dono vai gastar na loja daqui, e o lojista resolve pagar um almoço para toda a equipe de vendedores para comemorar as boas vendas, cujo dono do restaurante, como teve um mês de bom movimento, vai fazer um churrasquinho extra para os amigos, e, por isso, faz uma boa compra no mercado daqui. O dono deste mercado faz um anúncio maior no Diário e vende mais, então, animado com as boas vendas, compra um carro novo ou mais um carro usado aqui na cidade, gerando comissão ao vendedor da revenda ou concessionária, que vai comprar outro carro (de algum dois-irmonense que precisa vender), e, com isso, despeja mais dinheiro no mercado local, que redunda em salários, comissões salariais, ou seja, o dinheiro fica girando aqui. E por aí vai!
É claro que cada um é dono do seu dinheiro e pode gastar ou investir onde quiser, seja em Dois Irmãos ou fora do município. É claro que uma ou outra coisa teremos de gastar fora, mesmo que seja viajando de férias para fora do Estado ou país. Em algum setor, alguém vai dizer que comprar fora é mais barato, mas que todos tenham a consciência de que, quanto mais dinheiro circular aqui, mais Dois Irmãos ganha! E o Diário sempre esteve nesta luta, de valorizar o comércio local em cada cidade onde circula, apesar de circular em 11 municípios.
*Nota: para ilustrar este caderno, o Diário divulgou algumas fotos de duas avenidas da cidade, que ilustram a grande movimentação em Dois Irmãos, assim como as demais ruas e avenidas tem grande circulação de pessoas e veículos.
Que Dois Irmãos eu quero para o futuro?
Enquanto a Rede Globo faz uma campanha avassaladora instigando as pessoas a mandarem seus vídeos falando sobre “O Brasil que eu quero”, o Diário abre espaço, neste sintetizado Guia do Comércio e Serviços para indagar: Que Dois Irmãos você quer para o futuro?
Você pode enviar sua resposta para [email protected]. Mas, como podemos fazer esta pergunta puxando para o lado comercial e de serviços da cidade? Deixando uma humilde colaboração de que Dois Irmãos vai ser melhor no futuro tanto quanto valorizarmos o comércio local. E cada comerciante daqui valorizar o seu cliente local. É uma via de mãos duplas, inclusive se a Prefeitura também o fizer, o Município sairá ganhando. E isso é escalável, ou seja, quanto mais dinheiro circular aqui, mais a cidade terá dinheiro para investir e para crescer! Então, a Dois Irmãos que eu quero para o futuro é uma cidade onde se valorize o comércio local, com consumidores valorizando o comércio local e comerciantes locais valorizando seus clientes, e a Prefeitura valorizando os dois.