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“Quero ser prefeito de São José do Hortêncio”

26/04/2019 - 11h15min

São José do Hortêncio – Marcel Ferreira tem 31 anos, reside no município há menos de um ano e trabalha como agente administrativo concursado na Prefeitura. Começou a ganhar notoriedade por abrir suas redes sociais para coletar pedidos da comunidade. O hamburguense é o primeiro morador a externar abertamente a intenção de concorrer no pleito de 2020 para a Prefeitura.

Casado e pai de um casal de filhos, ele é formado em Gestão Pública pela Ulbra e ainda não está filiado à nenhuma corrente partidária municipal. Sobre suas atividades, quanto ao encaminhamento das demandas, Marcel destaca que o faz “como cidadão”, tendo inclusive um de seus protocolos servindo de base para denúncia no Ministério Público, na abertura de um inquérito civil contra a RGE Sul.

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Confira a entrevista com Marcel

Diário – Em suas redes sociais já manifestou desejo em ser prefeito do município. Este projeto seria para as próximas eleições? Quais as chances de você formalizar oficialmente este desejo?

Marcel – Já manifestei minha pretensão em ser candidato a prefeito e a intenção é colocar meu nome à disposição para a próxima eleição em 2020. As chances de eu formalizar isto é grande, para isso será fundamental o apoio de pessoas que desejam uma renovação e que pensam da mesma forma, que Hortêncio precisa de uma nova opção e de práticas diferentes na política.

Diário – Tens no seu histórico alguma atividade política? É filiado a algum partido? Se fosse concorrer a algum cargo público, iria tentar formalizar uma chapa com a situação ou oposição?

Marcel – O problema não é a política, mas alguns políticos atuais que praticam a velha política. Em relação a Hortêncio, não vejo nenhuma diferença entre as duas frentes existentes, que revezaram a Administração do município nestes 30 anos. Vejo-os desconectados com a população, falam uma coisa e a população fala outra. Na minha opinião falta gestão, por exemplo, com o uso de indicadores de performance nas secretarias, afinal, não basta ter secretarias, pois estas precisam ser eficientes de acordo com as necessidades do município.

Parou na faixa de segurança e levou a pior

Diário – De que forma acredita que pode contribuir para Hortêncio? Quais os seus diferenciais que possam agregar para o município?

Marcel – Precisamos renovar a classe política. Outra coisa que precisa mudar é a mentalidade de alguns. Político é empregado da população e não o contrário. Não são donos dos municípios, são apenas empregados do povo por um tempo determinado. A forma de qualquer pessoa contribuir ao assumir um cargo é dando exemplo, mantendo o foco em pessoas e não no partido. Colocando um secretariado técnico, governando para todos, com empatia. E vereador da mesma forma, cumprindo seu papel, que é criando leis significantes que causam impacto na vida dos munícipes. Fiscalizar o Executivo como tem que ser e votar para o povo e não para o partido.

Diário – Como enxerga o cenário político atual de Hortêncio?

Marcel – De um anseio por novas alternativas que tragam perspectivas ao futuro da cidade. Com o que já existe, não teremos grandes novidades rumo a um progresso. Ambas as alternativas são muito parecidas, praticamente iguais. Com certeza tem vários que votarão nos mesmos de sempre, como se fosse um Gre-Nal, independentemente dos motivos, mas tenho percebido que tem muita gente que anseia por novos nomes e por um novo jeito de governar ou legislar.

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