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Caso confirmado de bebê com H1N1 em Dois Irmãos deve servir de alerta

26/05/2019 - 14h08min

Atualizada em 27/05/2019 - 08h46min

Dois Irmãos – O caso confirmado de um bebê com H1N1 em Dois Irmãos deve servir de alerta para os pais de Dois Irmãos e também da região. Uma das melhores formas de prevenção é a vacina, aplicada em crianças a partir dos seis meses até quase completar seis anos na rede pública. A campanha segue até sexta-feira, dia 31. Quem ainda não levou seu filho, deve procurar a unidade de saúde mais próxima para a imunização. Crianças nesta faixa etária recebem a vacina gratuitamente.

Segundo a responsável pelas imunizações no município, enfermeira Melissa Bolson, um total de 20% das crianças ainda precisa receber a dose da vacina em Dois Irmãos. Até sexta-feira, 80% deste público já havia sido imunizado na campanha de vacinação contra a gripe. “Esta é a principal forma de prevenção, além dos cuidados básicos com a higiene, como lavar as mãos com frequência. Precisamos atingir todas as crianças na vacinação, essa é uma imunização muito importante”, disse ela.

BEBÊ SEGUE INTERNADO, MAS NÃO ESTÁ MAIS NA UTI

O primeiro atendimento do bebê diagnosticado foi feito no Hospital São José, de Dois Irmãos. Segundo informações do diretor clínico do hospital, administrado pelo IB Saúde, Thiago Serafim, ele deu entrada no último dia 23 com febre alta e falta de ar. “A equipe médica logo percebeu que os sintomas poderiam ser de H1N1 e ele foi transferido imediatamente para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Conceição para tratamento”, informou o diretor clínico. Os exames foram encaminhados para o Lacen, em Porto Alegre, e retornaram na sexta, dia 24, com a confirmação. O bebê já saiu da UTI e não corre mais risco de morte. “Ele já está se recuperando”, completou Thiago.

Como prevenção, antes de ter a confirmação, o Setor de Imunização do Município, já foi até a unidade educativa que o bebê frequenta e os pais das crianças que ainda não haviam sido imunizadas foram orientados a procurar o posto para fazer a vacina. O bebê diagnosticado havia recebido a primeira vacina e ainda faltava a segunda dose. “Na primeira vez que a criança é imunizada, ela precisa receber duas doses. Ela é vacinada coma primeira dose e 30 dias depois deve receber a segunda. Neste caso, o bebê não conseguiu receber a segunda para ficar 100% protegido”, explica Melissa.

 

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