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Juiz determina que acusados de matar garçom vão a júri popular
Picada Café/Nova Petrópolis – Prestes a completar um ano do assassinato do garçom Alexandro Grott, 32 anos, que deixou a região chocada por tamanha brutalidade e frieza dos acusados da execução, o juiz da Comarca de Nova Petrópolis, Franklin de Oliveira Neto, determinou que os réus sejam julgados pelo Tribunal do Júri. A decisão de que os acusados Mateus de Lima, sobrinho da vítima, e Geovanne Savedra Monteiro sejam julgados por homicídio qualificado pelo júri popular ocorreu no final do mês de março e ambas as defesas recorreram. Os recursos estão em tramitação no Tribunal de Justiça.
O desaparecimento do garçom que terminou com a descoberta de um crime hediondo iniciou no dia 1º de julho do ano passado. Alexandro simplesmente desapareceu. No domingo, dia 1º, ele chegou a trabalhar até metade da tarde em um restaurante, conversou com a filha no início da tarde e, às 21h, chegou a visitar uma amiga. Após isso, ninguém mais teve notícias dele. Na semana seguinte, dia 9, a ex-companheira, mãe da sua filha, registrou o desaparecimento na Delegacia de Nova Petrópolis. No dia 11, policiais foram até a casa dele, em Picada Café, e se depararam com um homem, que fugiu e deixou drogas e arma na casa. O local já havia sido, segundo a polícia, tomado pelo sobrinho de Alexandro e transformado em ponto de tráfico. Próximo da casa estava outro homem (Geovanne), que também fugiu. No dia 24 de julho, a polícia confirmou a morte de Alexandro e, neste mesmo dia, foram decretadas as prisões dos dois suspeitos: Mateus e Geovanne. A primeira prisão foi de Geovanne, em 7 de agosto, a 280 quilômetros de Picada Café. Ele estava escondido em uma vila de São Lourenço do Sul. Mateus passou 49 dias foragido, mas foi capturado no dia 12 setembro, em Caxias do Sul. Lá, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e, após, foi constatado que ele estava foragido.