Colunistas
Hoje o assunto tem que ser a Feira das Flores
Um evento que, surpreendentemente, levou quase o mesmo número de pessoas do que a Feira do Mel, que tem mais atrativos. Portanto, pode ser considerado um sucesso de público. Como serão dois fins de semana, o público total será superior ao da Feira do Mel, que é realizada apenas num único fim de semana. Cada vez que vou lá me encanto mais. O lugar é muito bonito, ele traz paz e harmonia, deixa as pessoas num estado de bem consigo mesmas. Encontrei uma funcionária do Diário de outra cidade, que disse que a família dela vai lá quase todos os fins de semana.
CIDADE DAS FLORES
Há 20 anos o slogan Cidade das Flores era usado até mesmo nos lay-outs da Prefeitura. Todo material onde estava a identificação da Prefeitura estava incluído slogan, até mesmo na adesivação dos veículos. Hoje em dia desapareceu isto. Não sei porque. Para criar a primeira edição da Feira das Flores, foi necessário muita pressão, principalmente desta coluna, que encheu o saco da administração da época para criar um evento alusivo a flores. Daí, finalmente, depois de muita insistência, foi promovida a primeira edição há 12 anos. Só que agora, que temos canteiros de flores nas ruas e praças, na entrada da cidade, e temos uma Feira das Flores, além de entidades que reúnem os comerciantes de flores, não se ouve mais falar em Cidade das Flores. Se não me engano, desapareceu até mesmo do material impresso do município. Primeiro, se falava muito em Cidade das Flores e não tínhamos sequer um evento tratando do flores. Agora temos o evento e não se fala mais em Cidade das Flores.
PRESSÃO
Temos que pressionar o prefeito para ele deixar pelo menso um legado da atual gestão. Um projeto que revoluciona o local, que transformará o núcleo de casas de enxaimel num parque que atrairá milhares de pessoas para o Buraco do Diabo não só nos fins de semana, bem como também em dias de semana. Isso daqui a 15 ou 20 anos, quando tudo estiver pronto como imagino. É claro que pode ser feito em menos tempo. A atual administração não precisa fazer nada, desde que encerre o ano que vem com o projeto pronto. Quanto vai custar? Não importa. Os grandes homens públicos são lembrados pelo que fizeram e não pelo que não fizeram. Pelo amor de Deus, temos que pensar grande pelo menos uma vez na vida em Ivoti. Uma vez tendo projeto em mãos, pode até ser encontrada uma solução através de PPP – Participação Público Privada. A Prefeitura entra com alguma coisa e a iniciativa privada faz o resto.
CONCESSÃO
Em todo o Brasil, como o poder público é incapaz de administrar bem qualquer coisa, os parques estão sendo transferidos para a iniciativa privada. Assim aconteceu com o Parque Aldeia do Imigrante de Nova Petrópolis. A mesma empresa que assumiu a concessão em Nova Petrópolis, também assumiu um parque em Campos do Jordão, e pretende assumir outros como os cânyons de Cambará e outros por aí. Tem muito dinheiro disponível para investimentos nesta área. Quem sabe podíamos começar a pesar nesta hipótese.