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Coluna Nova Petrópolis

Um desafora cometido pela EGR contra a comunidade de Nova Petrópolis

04/12/2019 - 10h36min

O capim que tomou conta das laterais da ERS-235 já seria um desleixo suficientemente grave por parte da EGR. E notem que eu não usei a palavra acostamento, porque isso não temos. É inaceitável uma rodovia pedagiada não contar nem com um serviço regular de roçadas. Eu realmente gostaria de saber para onde vai o dinheiro do pedágio, se apenas em outubro a arrecadação entre Nova Petrópolis e Gramado foi superior a R$ 1 milhão. Três meses de pedágio pagam a obra do bairro Pousada da Neve! Com tanto dinheiro, era para ter equipes de roçadas, tapa-buracos e de limpeza de valetas percorrendo o trecho a cada 20 dias. Como sabemos, esse mundo ideal está a quilômetros luz da realidade que nos é proporcionada pela EGR. Mas, por enquanto, vamos falar “só” em incompetência. Digamos que esse é o motivo da ERS-235 estar desse jeito.

DESAFORO

O problema é que o negócio parece ultrapassar o limite da incompetência, chegando à má vontade e ao desrespeito com a comunidade de Nova Petrópolis. Pessoas que estiveram em Gramado no fim de semana me relataram que após o pedágio a ERS-235 está com as laterais devidamente roçadas. Aí é o fim mesmo. Roçar o trecho de Gramado e deixar o mato tomar conta da estrada em Nova Petrópolis é um desaforo que nossas autoridades não podem engolir!

O FIM DOS TEMPOS

Entrou na Câmara de Vereadores um projeto de lei para mudar a carga horária e o salário dos fisioterapeutas que trabalham na Prefeitura. Ocorre que o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional entrou na Justiça contra o município, pedindo a redução da jornada de trabalho, de 40 para 30 horas semanais. E venceu a causa, obrigando a administração municipal a apresentar o projeto de lei com a mudança. Mas os salários também estão sendo proporcionalmente diminuídos, conforme explicou o vereador líder de governo, Jorge Michaelsen (PP). No entanto, ele acredita que o Conselho entrará na Justiça também contra a redução salarial, o que considera “o fim dos tempos”. Eu concordo com o vereador e também acho que seria um absurdo. Só faltava quererem trabalhar menos e continuar com salário igual, algo que só é imaginável no serviço público brasileiro.Se o edital do concurso previa 40 horas e se o profissional se inscreveu, que cumpra aquilo que está no papel. Ou que aceite uma troca justa, como a que está sendo proposta.

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Por outro lado, há duas ou três semanas o mesmo Jorge Michaelsen ocupou a tribuna para atacar o pacote de reformas do funcionalismo estadual apresentado pelo governador Eduardo Leite. Para atingir o seu eterno alvo, o PSDB, o vereador deixou de lado as próprias convicções, que, a exemplo do caso dos fisioterapeutas, são conhecidas por todos há bastante tempo. Coisas da política.

FALANDO NELE

Jorge Michaelsen deixou há alguns meses o cargo de secretário-adjunto da Administração para voltar a ocupar uma cadeira na Câmara. Como isso decorreu da saída do PDT da Secretaria de Obras, reocupada pelo vereador licenciado Oraci de Freitas (PP), eu e muitos apostávamos alto que o cargo vago ficaria para algum pedetista, o que reequilibraria a ocupação dos espaços entre os dois partidos no governo. Mas, conforme anunciado pelo prefeito Regis Hahn à época, o cargo de adjunto da Administração segue vago.

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