Grêmio
Grêmio muda estilo após baixas e fecha ano em ‘modo de segurança’
O Grêmio mudou o estilo nos últimos jogos e pode encerrar o ano em uma espécie de “modo de segurança”. O recurso comum em dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets e celulares, simplifica a execução do sistema por alguma ocorrência fora do normal. É, a grosso modo, o que acontece com o time de Renato Gaúcho. Com desfalques constantes, o time sentiu as mudanças e tem se adaptado para competir diante dos adversários.
A eliminação para o River Plate, na semifinal da Libertadores, ilustra bem o cenário. Sem Everton e Luan, o Grêmio abriu mão da bola e apostou no jogo físico fora e dentro de casa. Em outros jogos recentes, o percentual de posse de bola e passes caiu também.
Em partidas do Campeonato Brasileiro, com o constante uso de reservas ou time misto, o Grêmio já tem histórico de atuações fora do modelo consolidado nos últimos anos. Ainda assim, é justamente nas rodadas em que a formação ideal atua que ressurge o conceito de controle a partir da posse de bola.
Além das eventuais ausências de Everton e Luan, destaques individuais em fundamentos mais destacados como assistências e gols, o Grêmio também sente muito a ausência de outras peças. Sem Maicon, o meio-campo fica menos criativo. A saída de Ramiro tira intensidade, e a presença de Cícero agrega jogo aéreo, mas cobra a conta na agilidade.
O Grêmio ainda busca vaga entre os quatro melhores do Brasileirão e vai se adaptar para chegar lá. O “modo de segurança” está ativado.