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Coluna Vovôfit

Vovôfit

29/09/2021 - 06h10min

Atualizada em 29/09/2021 - 07h35min

Raul Petry – colunistas @odiario.net

Depois do primeiro dia de caminhada de Caxias para Nova Petrópolis, levantamos cedo e tomamos o café da manhã no refeitório da Escola Bom Pastor às 7 horas. Às 7h25min saímos para caminhar 19,4 km dentro de Nova Petrópolis. Trata-se de um dos trechos mais bonitos. O brabo foi caminhar de novo na margem da RS-135 da escola até a entrada para 9 Colônias. Dali, rumamos para a localidade que é uma das mais bonitas, parece um cartão postal daqueles da Alemanha. De 9 Colônias caminhamos na direção do Morro da Fome. Foi lá que cruzamos por duas peregrinas que faziam o trajeto em sentido contrário. Uma delas era bem idosa. Conversamos um pouco, uma era de São Paulo e outra de Brasília.

Você já está nas alturas em 9 Colônias e sobe mais ainda para o Morro da Fome. A neve que caiu em Nova Petrópolis em julho foi mais intensa lá. Uma linda paisagem surgiu lá quando avistamos Linha Imperial, que parecia uma cidadezinha européia, como sempre com a igreja despontando. Estávamos eu e o Egidio da Picada na companhia de uma das mineiras, que tinha mais pique. Ela ficava abismada com os canteiros de flores e não entendia como ninguém estragava nada. Nos dirigimos até a igreja onde fizemos um lanche. Na praça no outro lado uma enorme quantidade de flores deixava ela boquiaberta.

Em 15 minutos já estávamos subindo na direção de Nova Petrópolis. Quando chegamos na placa que anunciava o pinheiro multissecular, ela insistiu em conhecê-lo. Outro espanto seu com aquela maravilha milenar. Logo depois começou a chover e foi a única chuva que pegamos. O pior trecho foi novamente a beira da RS-135 até o bairro Piá, onde entramos para fazer o check in na Pousada dos Plátanos. Como sempre muito bem recebidos pelos donos, que enxergam no roteiro dos peregrinos um ganha-pão muito interessante. O Caminho de Caravaggio pode trazer benefícios para todos, pois atrai pessoas de todo o Brasil. As mineiras se hospedaram na Pousada da Chácara e foi a única vez que nos separamos delas. Chovia um pouco, mas não muito forte. Era sexta-feira e aproveitamos para ir no centro e depois jantar na Vó Flora.

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