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Coluna Dois Irmãos

Começo de Conversa

07/02/2024 - 10h06min

Mauri Marcelo Toni Dandel

HISTÓRICOS
Como as coisas andam calmas nas nossas cidades nesta época – já que, dizem, o ano só começa depois do Carnaval – estamos aproveitando para trazer algumas pinceladas da nossa história. Mas, “é aquela coisa”, nem todo mundo gosta…
Se um vovô ou uma vovó conta uma história antiga, em geral, os netos e bisnetos (e até alguns filhos) já “fingem” que escutam e ficam no celular, sem dar ouvidos. Mas, o dia que estes vovôs “virarem estrelinha” e partirem desta para a melhor, aposto contigo que vai bater o arrependimento, pois vão querer lembrar das histórias antigas e elas não estarão mais na nossa mente. Ou seja, será uma “estória” apagada da “nossa História”, pois ninguém lembrará mais para confirmar.

JAMMERTHAL

Por exemplo, dias atrás conseguimos deixar um registro escrito que o Jammerthal pertencia a Dois Irmãos, no passado. Os antigos sabem disso, mas quando conto isso em uma conversa “com os mais novos”, muitos duvidam. O seu Querino Klauck, enfim, foi o único que topou o desafio para documentarmos esta história, ao qual agradeço. E na Coluna do Morro desta semana vamos falar um pouco disso…

PINAL ALTO

Aliás, não é só o Jammerthal (que pertence a Picada Café) já pertenceu “ao município” de Dois Irmãos. O que você diria se eu te contasse que o Tannenwald (Pinhal Alto) já “pertenceu” a Dois Irmãos, antes de Dois Irmãos ser município?

LIVROS

É por este motivo que “eu vivo sugerindo para as pessoas escreverem livros”. Seja livro, seja blog, seja anotar em caderno a mão como fez o professor João Wendling da Walachai, seja em vídeo do Youtube ou do Facebook, registrem, mesmo que não concordem comigo, que um dia (eu aposto) vocês não vão se arrepender.
– Então, como prometido na semana passada, vou dar um exemplo do porquê acho isso importante. Ou melhor, dois!

JUAREZ

O primeiro: olhem a quantidade de livros que o vice-prefeito Juarez Stein já escreveu (só conferir no site/blog na internet com o nome dele). A primeira vez que falamos, ele me mandou um livro em PDF (ou dois). Mas, hoje, como está na internet, ele já tem mais de 10 – e a leitura é acessível a todos! Parabéns, afinal, estas histórias ali jamais serão apagadas, pois estão registradas!

CNH PARA CARROÇA

-Outro exemplo: faz uns 3 ou 4 anos que publicamos no Especial de Dois Irmãos a história do Paulo e da Arlene Schaumloeffel. O Paulo, aliás, mora aqui há muitas décadas, mas sua família é lá da Boa Vista do Herval, ou melhor, do Speckhof.
-O Paulo e a esposa Arlene nos trouxeram uma Carteira de Motorista que era obrigatória há quase 100 anos para dirigir adivinhe o que? Sim, era uma “CNH” para dirigir veículo de tração animal, ou seja, para o pai da Arlene distribuir embutidos em uma carroça de mulas, tinha que ter uma “CNH” daquelas!
-Então, o que queremos dizer com isso? Que se a família guardasse para si e se a gente não documentasse, talvez, um dia ninguém acreditaria se a gente contasse uma história dessas! Mas, “agora saiu no jornal” e está ali o registro para daqui a 50 ou 100 anos alguém confirmar!
-Isto posto, chega por hoje, pois este assunto de falar só coisas da história deve ser chato para quem não gosta da nossa história, então, vamos de mensagem positiva do dia, do Epicteto, dito a 135 anos Antes de Cristo: “É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”. Abençoada quarta!

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