Panela de Pressão

NA MOSCA – Tinha uma administração municipal que falava muito em turismo. O que foi feito neste sentido acho que vale a pena. Mas pena que não se explora turisticamente a Praça Burle Marx. Foi o famoso paisagista brasileiro que projetou a praça. Só que depois ela passou a se chamar de Praça Neldo Holler. Tinha tantas coisas para batizar com o nome do primeiro prefeito de Ivoti, que quase não dá para entender como uma praça projetada pelo famoso paisagista não se chama de Burle Marx. A princípio era e depois foi mudado. Sinceramente só podem estar por trás questões políticas. Não é crível que tendo um ponto turístico destas dimensões não se explore isso. Em qual material de divulgação das coisas de Ivoti consta o nome da Praça Neldo Holler. Ela é vista como mais uma praça. A propósito. Por falar em praças e áreas verdes, estamos bem servidos.

ÔNIBUS – Como já tinha acontecido em eventos passados, na Feira das Flores se repetiu o fenômeno. Seis ônibus de excursão estavam estacionados na entrada da Feira das Flores trazendo turistas. Até um ônibus da Prefeitura de São Leopoldo trazendo idosos compareceram na Feira das Flores. Estas pessoas não vem atrás de compras de flores e afins. Elas vem curtir um dia longe do movimento da cidade grande. E tem lugar melhor do que o Núcleo de Casas de Enxaimel para idosos curtir a natureza, passear, sentar num matinho num daqueles inúmeros bosques que tem lá. A Feira das Flores pode até ser um pretexto, mas elas vem de qualquer jeito e não tem quem segure pessoas que querem sair num fim de semana e curtir a vida principalmente ao ar livre.

TURISMO DE EVENTOS – Voltando ao turismo de eventos. O que sempre profetizei começa a acontecer. A realização de eventos, que tem o potencial de trazer muita gente para o município. Para tanto, só precisamos de ideias. O nosso turismo de eventos cresceu muito principalmente nesta gestão e antes quando a prefeita era Maria. Até então não existia. O que existia, que era o kerb e o Natal, morriam à míngua. Agora temos eventos que atraem milhares de pessoas para Ivoti. E elas vem para consumir, o que é o mais importante. Não estou nem falando na Feira da Colônia Japonesa, que também é um case de sucesso. Para levar projetos a bom termos é apenas precisa ter ideias. Tudo começa com uma ideia. É como a história de uma cachaçaria de Ivoti. O filho do dono cortava cano nas proximidades da cachaçaria em 48 Alta. Até que num belo dia ele disse que este seria o último pé de cano que ele cortaria. A partir de então seu projeto era vender a cachaça da família para o mundo. Isto aconteceu e temos hoje o Festival da Cachaça, que só foi a bom termo porque temos três cachaçarias, que levam o nome de Ivoti para o Brasil e o mundo inteiro.