Colunistas
Panela de Pressão – 22/05/24
Raul Petry
NORMALIDADE
Aos poucos as coisas vão voltando ao normal. A água baixando, as estradas consertadas, as pessoas voltando para casa e as empresas começando a funcionar. E o tempo melhorando, o que é fundamental. O prejuízo foi grande, inimaginável. Muito patrimônio foi destruído. Afinal de contas, talvez nunca choveu 700 a 800 mm em pouco mais de duas semanas. Estes números nós não estávamos acostumados a lidar com eles. Mas um dia aconteceria. E foi depois de 83 anos, quando se viu coisa parecida, mas bem menos do que agora.
ELEIÇÕES
Vamos falar um pouco sobre as eleições de outubro. Mudar de assunto, pois faz duas semanas e meia que só se fala nisso. Qual o quadro de hoje? Tem dois nomes certos que vão concorrer dos quatro que vão pra cabeça. Eles são Maria e Borracheiro. Maria vai para prefeita e a incógnita é Alexandre dos Santos. Borracheiro sempre disse que seria candidato a prefeito. A certeza dele vem da convenção do partido que escolhe o candidato. Vence quem recebe mais votos dos convencionais, um grupo que representa todos os filiados ao partido. O problema de Borracheiro nem é tanto a convenção. Pode até ser designado o candidato pelo partido. O problema vem depois, quando um grupo de pessoas arregaça as mangas e passa a trabalhar para o candidato. Muitas vezes os convencionais que escolhem o candidato não trabalham para elegê-lo. Literalmente ficam em casa olhando para as paredes. E sozinho ninguém faz nada. O trabalho é em equipe, o time tem que ser bom.
VEREADOR
Para se eleger vereador nem precisa um time forte para apoiar o candidato. Ele sozinho pode chegar lá. Marli Heinle Gehm, por exemplo, se elege sozinha e com pouco apoio. No entanto, ela é um caso a parte, pois faz campanha há 50 anos. Marli respira política, o porta-malas dela sempre está cheio de mimos, ela não perde um evento, nem mesmo velório. Se se eleger vai para o 11o mandato, o que é um recorde na região. Não deve ter ninguém com o pedigree dela. Só que uma campanha para prefeito é diferente.
VOLTANDO
Para vereador Borracheiro bateu o recorde de votação. Foi tão bem, que é difícil de imaginar que alguém faria mais de 1.400 votos para vereador. O problema é repetir uma votação dessas para prefeito. Aí tem que ter equipe para alguém se eleger, principalmente se nunca foi prefeito. Tem as exceções, mas não é o caso de Borracheiro. Há tanta dúvida no PP, que ninguém sabe quem vai ser mesmo o candidato a prefeito. Agora já estão falando no professor Antonio, que recém entrou no partido. E o atual vice, Marcelo Fröhlich seria o seu vice. Maria tem problema parecido. Alguém sabe quem será o seu vice?