Coluna Nova Petrópolis
Curtas de Nova Petrópolis – 02/06/25
Por Raul Petry
RECUPERAÇÃO
O comércio e prestadores de serviços de Nova Petrópolis estavam um tanto desolados nos meses de março e abril. As vendas estavam fracas e o público que visitava Nova Petrópolis deixava a desejar. Mas veio maio e tudo mudou. A retirada da sinaleira em Picada Café melhorou o astral dos motoristas que não aguentavam aquele abre e fecha de 10 minutos às vezes esperando. E quando tinha um caminhão na frente, chegar em Nova Petrópolis podia demorar. Os pontos de passagem são poucos (não mais que dois ou três). Outro dia levei 45 minutos da sinaleira até chegar em Nova Petrópolis. Havia três caminhões na frente e o mais lento era o primeiro. Aí não tem ponto de passagem que ajude.
DEMORA
Se a sinaleira da Picada não existe mais, o mesmo não se pode dizer do trecho para Caxias do Sul. Ela vai continuar por um bom tempo, mesmo porque o reparo a ser feito no local é muito mais complicado do que o outro. São 25 minutos de espera que ninguém merece. Mas será que não dá para dar uma apuradinhas nas obras e liberar antes?
FRIO
Em maio as coisas foram melhorando. Já no feriadão de 1o de maio os visitantes retornaram e, a partir de então, o movimento não parou mais. A organização da Tricofest, por exemplo, espera e melhor de todas este ano. As malhas são o maior símbolo de Nova Petrópolis. Não é que a economia gire em torno das malharias. No entanto, elas trazem turistas para a cidade, que é voltada para o turismo como praticamente toda a serra. Os meses de baixa temporada ficaram para trás e todos estão satisfeitos agora. Tomara que o frio ajude os comerciantes. Ele é essencial para toda a serra. Por mais paradoxal que pareça, é o frio que traz a felicidade nos negócios. De um modo geral, as pessoas não gostam do frio. Os comerciantes em sua totalidade adoram o frio. Afinal, precisam vender.
ATROPELAMENTO
Um senhor foi atropelado na tardinha de sábado em Pinhal Alto. Foi uma fatalidade. O motorista não fugiu. Ele esperou a chegada do socorro e da polícia. Foi uma tragédia que pode acontecer para qualquer um. Ele é de Santa Catarina, da terra do também Falecido Brandt, que tantos anos trabalhou no Diário. Iporã do Oeste mandou para a nossa serra muitas pessoas.
DUPLICAÇÃO
Como não se fala mais no assunto, imagina-se que a duplicação da estrada entre Nova Petrópolis e Gramado não saia mais do papel. Por incrível que pareça, havia gente contrária à duplicação, principalmente os negócios. Realmente eles podiam ser prejudicados. O comércio ao longo da RS é muito forte e quantas pessoas dependem dos seus negócios para sobreviver. Geralmente uma duplicação é bem vinda. Parece que não foi o caso da RS entre Nova Petrópolis e Gramado.