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O tema é importantíssimo. Sou muito fã do trabalho que os voluntários fazem para ajudar os animais

13/11/2019 - 10h13min

Aqui, especificamente, os cachorros e gatos. Não é nada fácil, mas eles estão lá: usando recursos próprios e buscando toda a ajuda possível para cuidar dos bichinhos. Por isso, ter políticas públicas voltadas a este assunto é mais do que importante, é necessário. Chegou a hora do Poder Executivo pensar nisso, claro, com o Legislativo também. Só tenho medo de uma coisa: a política.

POLITICANDO

O projeto é uma causa que deveria ser de todos, mas pode estar sendo usado na política. Estamos em pré ano eleitoral. É aquele momento que muitos que não fizeram quase nada, se agarram em tudo e todos para tentar ter uma ‘causa para si’. Não estou dizendo que esse é o caso, mas precisamos refletir. O projeto que foi protocolado na Câmara é inconstitucional. A informação é da própria assessora jurídica do Poder Legislativo. Vereador não poderia fazer projeto com previsão de multa, por exemplo. Mas, o que fazer então?

REFORMULAR

O Executivo deve propor. A intenção das voluntárias é a melhor e precisa ser ouvida. Elas, é claro, precisam ouvir também. Da forma como está, este projeto não poderá ser aprovado. Por isso, ele deveria ser proposto pelo Executivo. Ou os próprios vereadores que são autores poderiam pedir um projeto em conjunto. Para que isso seja feito, é necessária a realização de mais audiências públicas. Já foram feitas algumas, mas poucas pessoas participam. E, na hora que se tem um projeto, muita gente crítica. Mas, na prática, não ajudam a mobilizar. A intenção é boa e o projeto é necessário. Mas, tem que ser feito da forma correta para que, no futuro, não se tenha problemas com ele.

ASSUSTADOR

Em relação ao Código de Posturas, um artigo é muito polêmico: o 76. Ele estabelece que os animais domésticos que são encontrados na rua e estão desacompanhados de seus donos, serão recolhidos pela municipalidade e ficarão sob sua guarda. Até aí tudo bem. O mais assustador é o que vem na sequência: o animal recolhido deverá ser retirado no prazo máximo de 5 dias mediante pagamento de multa e dos custos de manutenção respectiva. O animal não identificado e não retirado no prazo previsto neste artigo poderá ser sacrificado, encaminhado à instituição de pesquisa ou a programa de adoção. Espero que a Prefeitura nunca tenha aplicado essa lei em Ivoti.

RGE

Hoje, na Prefeitura, os representantes da RGE vão assinar um contrato de investimento em uma nova subestação. Segundo o prefeito Martin, essa iniciativa vai trazer retorno em investimentos ao município.

PIRES X BETO

A rusga voltou. Pires andava tranquilo até demais. Não criticava mais o Beto. Mas, nesta semana, sentou o sarrafo de novo. Disse, com todas as letras, que se Beto não quer trabalhar mais, que peça demissão. A relação não era boa e agora pode piorar. Beto vai assumir a Prefeitura e, nas redes sociais, chegou até dizer que máscaras vão cair. Será que com o poder da caneta, Beto poderá se vingar de Pires de alguma forma? No meio disso tudo, está Martin. Um prefeito que precisa decidir se vai concorrer, se vai ir com Beto ou se faz chapa pura. Pires quer essa segunda opção. Beto a primeira. De que lado Martin vai ficar?

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