Coluna Estância Velha
Seguem as divergências entre bombeiros voluntários e militares
Acolhimento – maneira de receber, recepção, consideração, abrigo gratuito, hospitalidade. Eu amo esta palavra, e por mim, ela seria o carro chefe em todos os setores públicos de atendimento. É assim que eu sonho um dia ver a nossa população. Acolhida nas suas necessidades, com carinho, com respeito, com empatia. Por mais nervosa que a pessoa esteja, você desarma ela com gentileza. Sei que atender o público não é tarefa fácil, mas precisamos de mais pessoas dispostas a executar um atendimento de qualidade.
PROJETO PILOTO
Citei a palavra acolhimento, para elogiar a iniciativa no Posto de Saúde do Rincão dos Ilhéus que promete acabar com as filas e a longa espera na madrugada, por atendimento médico. O projeto piloto iniciou esta semana e vamos torcer para dar certo e se estender aos outros postos de saúde do município.
REALIDADE
A vereadora Márcia Ribeiro (PT), que também está como enfermeira coordenadora do Posto do Rincão, é profunda conhecedora das iniciativas do SUS, e está muito satisfeita com os primeiros dias da novidade. Pelo que se comenta, os pacientes estão entendendo muito bem a proposta, fazendo com que ela se torne uma realidade.
BOMBEIROS
Continuam as divergências entre bombeiros voluntários e militares. Mesmo com o comparecimento do sub comandante do BBM, na Câmara de Vereadores, tentando explicar que os voluntários são bem vindos à corporação, o problema não está resolvido. Os Bombeiros Voluntários não concordam com algumas coisas colocadas pelo comandante, e reclamam de não terem o mesmo espaço para se manifestarem. Na sessão desta semana, militares e voluntários compareceram e o clima hostil era visível, entre os dois grupos.
SUGESTÃO
O assunto ainda vai render muitos capítulos. A realização de uma Audiência Pública está sendo cogitada pelos Bombeiros Voluntários. Sinceramente, não sei se seria a solução. Sabemos muito bem o que vai acontecer numa audiência. Pessoas defendendo os dois lados, pelos mais diversos motivos, e a comunidade não comparecerá. É sempre assim. Eu ainda penso que uma mesa redonda, com os dois lados representados, e com representantes dos Poderes, seria mais revelador e proveitoso.
LIDERANÇA
<10>Para que este encontro aconteça, a primeira coisa que os voluntários precisam é escolher um líder, que saiba exatamente pelo que eles lutam, que saiba se posicionar, e que tenha postura para reivindicar, espaço e respeito ao grupo que ele representa. Antes disso, nenhum encontro e/ou ação, irá resolver nada.