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Brigas e crimes passionais motivam maioria dos homicídios em Dois Irmãos
Dois Irmãos – Felizmente, os índices de homicídios em Dois Irmãos são baixos. Na estatística, o crime contra a vida não é o principal problema a ser combatido pelas forças de segurança pública. Nos últimos anos, a maioria dos casos de homicídio está ligado a questões de desfechos trágicos por discussões ou crimes passionais, que dificilmente podem ser evitados por ações repressivas seja da Brigada Militar ou Polícia Civil.
O primeiro homicídio do ano, registrado na sexta-feira, dia 18, retrata a realidade dos crimes contra a vida em Dois Irmãos. O desfecho, ao que tudo indica até o momento, é uma desavença entre vizinhos. A delegada Ariadne Langanke chama a atenção para a falta de tolerância em discussões e também ressalta que apesar de estar próximo de municípios com índices mais elevados de crimes relacionados ao tráfico de drogas e execuções, Dois Irmãos ainda consegue manter branda essa questão da segurança. “O que podemos perceber na nossa realidade em Dois Irmãos é de em algumas situações há intolerância. As pessoas estão sem paciência, irritadas e alguns assuntos mal resolvidos se tornam motivações para crimes contra a vida. Por um lado, que é positivo, não temos registros de homicídios e execuções ligadas diretamente ao tráfico de drogas, como é a realidade de de várias cidades da nossa volta. Mas, temos índices de crimes passionais e também por homicídios ligados a brigas por motivos considerados fúteis. E isso também nos causa preocupação, pois são crimes que é muito difícil de ser evitados. Não temos ações e medidas de segurança para prever as reações das pessoas”, disse a delegada, acreditando que a tolerância ainda deve ser a melhor solução. “A realidade de Dois Irmãos mostra que precisamos ser mais tolerantes e que devemos tentar resolver alguns problemas com conversa. Se a conversa não resolve, as vezes é preciso de afastar. O crime não é a melhor solução para nenhuma das partes que estão envolvidas em uma briga”.