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Chefe do tráfico em Lindolfo Collor mandou matar morador por não aceitar concorrência

26/06/2018 - 11h21min

Atualizada em 02/07/2018 - 14h51min

Lindolfo Collor – A investigação concluiu que Marcelo Gonçalves foi morto por não concordar com a imposição de “trabalhar” para o hamburguense Douglas Rafael Hermann Monteiro, 27 anos.

Marcelo Gonçalves era um antigo traficante do município e trabalhava de forma independente. Quando Douglas Monteiro conquistou a concessão para comandar o tráfico de drogas no município, chegou a procurar Gonçalves para que virasse um de seus “soldados”, mas este não aceitou a proposta. 

Antes do crime, o hamburguense havia mandado um recado final a Marcelo. O mensageiro teria dito ao morador de Lindolfo Collor que se seguisse insistindo em vender drogas sem autorização de Douglas Monteiro, pagaria com a vida. Alguns dias depois, Marcelo Gonçalves foi executado com três tiros a queima roupa.

O Setor de Investigação da Polícia Civil ivotiense conseguiu desvendar o homicídio ocorrido em Lindolfo Collor, no início do mês. O mandante do crime foi identificado e é considerado foragido da Justiça desde o final de semana. O traficante hamburguense Douglas Rafael Hermann Monteiro, 27 anos, é ligado a facção Os Manos e se diz “dono” de Lindolfo Collor. Ele já era investigado pela polícia, há pelo menos seis meses, por ser o chefe do tráfico no município.

Conforme a polícia, a investigação consegue comprovar que Monteiro ordenou a morte do morador Marcelo Gonçalves, 37 anos, na noite do dia 6 de junho, por conta de uma desavença relacionada ao tráfico de drogas.

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