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Eleições 2020: região tem 25 pedidos de impugnações de candidaturas
Região – Os municípios da Encosta da Serra têm 25 pedidos ativos de impugnações de candidaturas. Eles aguardam julgamento, no sentido de confirmar ou negar a candidatura para as eleições de 2020. Entre os casos célebres, há até um antigo condenado por tentativa de assalto, ocorrido em 2005, que tentou se candidatar a vereador na região.
Também em sua maioria, as solicitações são para impugnações de postulantes ao Legislativo. Todos eles estão disponíveis para consulta no Mural Eletrônico da Justiça Eleitoral. Os pedidos geralmente são feitos pelo Ministério Público Eleitoral, mas há casos em que a chapa adversária apresenta o pedido. É o caso de um candidato a vereador em Linha Nova, o único do tipo do município.
A chapa contrária pediu a impugnação por acreditar que este homem, que era presidente de uma associação municipal, deveria ter deixado o cargo muito antes de quando o fez. Em Ivoti, também há apenas um caso: o candidato a vereador foi barrado pela Lei da Ficha Limpa, e por isso não poderia concorrer.
Em Lindolfo Collor há dois casos sendo que um deles é de uma candidata à vereadora, que, além do próprio nome, conseguiu apenas escrever as palavras “sei”, “ler” e “escrever”. Nos autos do processo, o promotor Bruno Carpes, da 118ª Zona Eleitoral, em Estância Velha, afirma que “o texto produzido a partir da declaração de próprio punho da candidata é incompreensível”.
Em São José do Hortêncio, chama a atenção mesmo o indeferimento, ou seja, a não-aceitação da chapa de Leonardo Arnhold, do DEM, pelo falecimento do candidato. A então vice, Ester Koch, vai se lançar à prefeita pelo mesmo partido. Presidente Lucena não teve nenhum pedido de impugnação de postulantes a prefeito ou vereador.
Justiça de olho em candidatura de ex-condenado
Já em Nova Petrópolis são 17 pedidos, porém em nenhum deles houve informação do motivo das solicitações das impugnações. Em Estância Velha, há três casos, dois pelo nome na urna ter sido informado de forma irregular e outro também em função do candidato ter sido condenado criminalmente por um delito no passado.
Em 2005, ele e mais dois homens tentaram assaltar à mão armada uma lotérica em Picada Café. A vítima reagiu, e os suspeitos na ocasião deixaram o local sem levar nada. Ele fugiu, mas foi preso em flagrante pela Brigada Militar. A Justiça concedeu quatro anos de reclusão, porém, como houve apenas a tentativa, a pena foi reduzida para um ano e nove meses.
A mesma foi convertida em prestação de serviços à comunidade e foi cumprida em outubro de 2016, e de acordo com o código eleitoral, a partir do final da mesma, é necessário transcorrer oito anos até que o indivíduo possa se candidatar a cargos políticos novamente. O homem em questão anunciou nas redes sociais que desistiu da candidatura.