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Presidente da Festa do Leitão diz que processará ONG e imprensa

28/11/2019 - 18h26min

Atualizada em 28/11/2019 - 18h29min

Nova Petrópolis – A 20ª Festa do Leitão, ocorrida dia 24, ainda gera repercussão. O presidente da Associação Cultural e Recreativa Concórdia de Linha Imperial, Lenon Kirsch, falou sobre a festa e os prejuízos causados, segundo ele, pela proibição da Caça ao Leitão.

Nesta edição, foram feitos aproximadamente 30% almoços a menos que em 2018, gerando prejuízo que pode chegar a R$ 10 mil. “Não sabemos se realmente foi pela proibição ou se foi por conta da mídia sensacionalista da Capital, que dizia que a gente caçava, matava e assava o leitão. Como vamos caçar e assar às 15h, sendo que a gente almoçou ao meio-dia? É uma coisa sem nexo, ignorância deles de não saber a nossa cultura e não correr atrás de informação correta”, disse.

Também conta que existem leis específicas para o abate animal, e que a Sociedade cumpre todos os requisitos, portanto, não haveria como abater o animal na hora. “Fizeram mídia sensacionalista que, possivelmente, veio a prejudicar. Por conta disso, vamos processar a ONG União Pela Vida por danos morais, porque denegriu a imagem da Sociedade, e materiais porque, obviamente, o resultado do evento não foi como deveria ser”.

“Em todas as outras 19 edições, nunca houve um animal maltratado”

Kirsch conta que não foram procurados pela ONG. “Temos a cabeça aberta para novas ideias e críticas construtivas. Mas em momento algum entraram em contato conosco, simplesmente entraram com ação judicial”, conta.

Processo contra Jornal

Além da ONG, o presidente disse que entrará com uma ação e um pedido de retratação de um jornal de Porto Alegre, pois acredita que foi feita uma publicidade sensacionalista e vendida uma mídia que não é verdade. Ressalta ainda que a Caça ao Leitão nunca foi uma “caça de verdade”, mas sim uma brincadeira de pega-pega, onde o vencedor era aquele que conseguia pegar o leitão com suas próprias mãos. Segundo afirma, nunca houve nenhum animal maltratado.

Caça ao Leitão realizada em 2018 (Créd. Francis Limberger)

Tirando esta questão, Kirsch diz que o resto saiu como esperado e as atividades realizadas foram bem aceitas pelo público. As corridas com obstáculos mantiveram as famosas quedas e tombos que fazem a diversão de todos. Para os próximos anos, as atividades a serem realizadas serão analisadas. E diz que, assim como há uma lei que permite os rodeios como uma atividade cultural, essa mesma lei poderia abraçar a caça ao leitão.

“Fizeram uma mídia sensacionalista para vender mais jornais”

“Como diz a razão social, Associação Cultural Recreativa Concórdia de Linha Imperial, é cultural e recreativo. A festa é uma cultura e a recreação é a corrida do pega-pega com leitão. Precisamos desses eventos para arrecadar dinheiro à Sociedade como um todo e manter outros projetos, como o coral, grupo de dança e outras atividades”, finaliza.

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