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Secretaria de Saúde do RS quer incluir detentos no primeiro lote da vacinação contra gripe
Rio Grande do Sul – A secretária estadual de saúde, Arita Bergmann, afirmou na terça-feira, 10, que o Rio Grande do Sul está preparado para enfrentar o novo coronavírus após o primeiro caso da doença ter sido confirmado na cidade de Campo Bom. A titular da pasta demostrou preocupação com idosos e com a população carcerária. Os primeiros, conforme ela, “terão maior sensibilidade para o vírus”. Já em relação ao segundo grupo, ela ressaltou que o governo está em processo de discussão com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) na orientação aos cuidados nos presídios para que se evite a circulação do vírus. “Queremos incluir, conforme o número de idosos que o Ministério disponibilizará à vacinação, os apenados para evitar que esse vírus se prolifique nessa população que fica em ambiente fechado”, apontou.
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Neste ano, a campanha contra a gripe vai começar em março – com gestantes, crianças até seis anos, puérperas e idosos no grupo prioritário – e não em abril, como aconteceu em 2019. Mesmo que a vacina não apresente eficácia contra o novo coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico.
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Arita destacou que o governo estadual instalou o Centro de Operações de Emergência no dia 21 de janeiro e falou que as corregedorias regionais estão em conformidade com todas as diretrizes. “A partir de um caso confirmado, entramos no nível um (do plano de contigenciamento). Mas as estratégias de prevenção para contenção para o vírus têm sido uma das marcas do nosso trabalho”, destacou, ressaltando a necessidade de etiqueta respiratória. “Nossa mensagem é de que o Estado está organizado, preparado e junto nas medidas que serão tomadas. Quem já viveu a experiência do H1N1 em 2009 sabe que planejar é fundamental. A cada dia temos que avaliar junto com a equipe técnica, e destaco que a nossa tem trabalhado muito. Estamos prontos para o enfrentamento de possíveis novos casos”, avaliou Arita que, durante a epidemia citada, atuava como secretária adjunta da saúde.