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Advogado do Isev nega desvio de dinheiro para não quitar dívidas

02/09/2019 - 17h11min

Atualizada em 03/09/2019 - 14h55min

Dois Irmãos – O Instituto de Educação e Saúde Vida (Isev) se manifestou sobre a denúncia do Ministério Público de que o mesmo desviou verba pública e cometeu improbidade administrativa. Segundo o promotor público, Wilson Grezzana, dirigentes do Isev criaram uma conta laranja para desviar dinheiro e evitar penhoras e pagamento de dívidas de profissionais terceirizados, médicos e fornecedores. A denúncia aponta que no período de 29 de setembro de 2017 a 30 de abril de 2018, o Isev transferiu para a Associação São Bento mais de R$ 24 milhões – dinheiro não somente de Dois Irmãos, mas também de outras cidades das quais administravam.

O advogado Ricardo Pereira Cantergi encaminhou uma nota à imprensa defendendo o Isev das acusações. “Elas são amplamente falseadas e sustentadas em graves equívocos, que quedam por manchar a imagem da instituição, que, ao contrário do aventado, é séria e de ampla responsabilidade social”, disse ele, ressaltando que todas as contas do Instituto foram aprovadas pelos órgãos públicos competentes. “Com ampla transparência e regularidade”. Ricardo reforça ainda que o Isev implementou os serviços de saúde no hospital de Dois Irmãos. “No ato da contratação, foram disponibilizadas cirurgias, além de médicos especialistas em diversas áreas”.

ADVOGADO APONTA ATRASOS E REDUÇÃO DE REPASSES DO ESTADO

Sobre a monta dos valores acusados de serem desviados, a defesa diz que isso é irreal. “O que ocorria era a busca de verbas pelo Isev junto a ativos seus mantidos em outras cidades para poder cumprir suas obrigações com o hospital”. A dificuldade financeira, segundo a nota, ocorreu em virtude do atraso e redução de repasses do Estado. “E mesmo assim, ao invés dos diretores se furtarem das obrigações assumidas com o Estado, sempre foram diligentes em não paralisar as operações hospitalares, mesmo quando a iniciativa pública não parecia mais interessada em tanto”.

SOBRE SALÁRIOS DOS DENUNCIADOS 

Sobre o apontamento do aumento dos salários de Juarez Ramos dos Santos, Beatriz Vieira e Lucia Mainieri, Ricardo enfatiza que isso não cabe ação do promotor. “Não cabe ao promotor invadir a seara da remuneração de entes privados e, além disso, todo e qualquer reajuste foi aprovado nos processos previstos em estatuto social da entidade”, disse ele, citando que os profissionais prestavam serviços a 16 unidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, inclusive de forma particular/privada. “Em nenhum momento, o valor contratual com a unidade de Dois Irmãos sofreu majoração, descabendo falar em dano erário municipal. Ademais, a tese do promotor, que o aumento da remuneração não poderia ocorrer em razão da crise da saúde, contrasta com o próprio reajuste, que atualmente está em R$ 25 mil, sem contabilizar outras remunerações mensais”.

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