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Polícia conclui que motorista agiu sem dolo no atropelamento em Dois Irmãos

07/08/2019 - 15h10min

Atualizada em 08/08/2019 - 10h17min

Dois Irmãos – A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o atropelamento seguido de morte da idosa Maria Amália Cruz de Vargas, 66 anos. Ela residia no bairro São João e foi atropelada na noite de sexta-feira, dia 12, na rua Goiás. Maria Amália chegou a ser socorrida, mas morreu ainda no Postão 24 Horas. O acusado do atropelamento é Jaime de Oliveira, 33 anos, também morador do bairro. Após analisar relato do motorista e toda documentação referente ao ocorrido, inclusive laudo médico, a Polícia Civil de Dois Irmãos concluiu que Jaime agiu sem dolo e, por isso, será indiciado por homicídio culposo no trânsito. O inquérito será remetido à Justiça e o próximo passo é a conclusão do promotor público, Wilson Grezzana.

Algumas situações ficaram pendentes e foram questionáveis na noite do acidente. Quando a Brigada Militar e socorristas chegaram ao local do atropelamento, Jaime não estava mais. Ele dirigia um Chevrolet Celta e havia “fugado”. Na carona, estavam duas crianças menores de idade. Com relato de testemunhas, a Brigada Militar conseguiu identificar o condutor no mesmo momento e os policiais foram até sua residência, no mesmo bairro. Ao ser abordado, confessou a autoria do atropelamento e, segundo relato dos policiais, ele contou que havia ingerido bebida alcoólica naquela sexta à tarde. Porém, negou que tenha fugido sem prestar socorro, mas saiu do local porque estava se sentindo ameaçado. Na noite, Jaime foi preso em flagrante. Dois dias depois, a defesa conseguiu um habeas corpus e ele segue respondendo o processo em liberdade.

SEM DOLO – Jaime contou que percebeu o momento que havia atropelado a idosa. “Ele nos relatou que parou, desceu do carro e tentou esperar o socorro chegar. Populares logo ligaram para pedir ajuda da polícia e socorristas. Porém, segundo ele, em pouco tempo, várias pessoas se aproximaram e ele começou a se sentir ameaçado. As duas crianças pequenas ele disse que estava levando na casa da mãe delas”. Quando a Brigada Militar chegou na casa dele, ele assumiu a autoria do atropelamento. Sobre ter comentado que havia bebido, o mesmo ocorreu com um médico do Postão. “Ele relatou que tinha bebido por volta das 17 horas, porém, o laudo médico não apontou indícios de embriaguez. Conforme os apontamentos, ele estava com todos os sinais normais, o que não constatou embriaguez”. Logo após a prisão, ele se negou a fazer o teste do etilômetro. “Todas as circunstâncias apontam para um acidente de trânsito culposo”.

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