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Dengue acende o sinal de alerta no Município de Ivoti

14/03/2023 - 15h41min

Em relação ao ano passado, quantidade de casos vem aumentando

Ivoti – O bairro Jardim Bühler ocupa a maior quantidade de casos de pessoas contaminas pela dengue no município, seguido do Concórdia e Morada do Sol, segundo e terceiro, respectivamente. Ao todo, o Município tem 40 casos, sendo 27 confirmados, 3 negativos e 10 em análise.

A equipe da Vigilância em Saúde solicita que os moradores abram as portas para os agentes identificados e auxiliem no combate ao mosquito Aedes aegypti. Lembre-se de esvaziar e limpar com um pano ou esponja os tanques, os reservatórios de água, os potes e os tonéis; Virar pneus e deixá-los em área com cobertura; Quebrar/moer as cascas de ovo antes de colocar na horta; Verificar se a água do regador foi toda utilizada.

As visitas domiciliares de combate à dengue são realizadas há mais de 30 anos no município, com as inspeções dos pátios e orientação aos moradores como forma de eliminação e prevenção de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Testemunhas

O Renato Hilleshim, de 64 anos, está desde o início do mês, dia 2, com dengue e, desde então, está sofrendo com os sintomas da doença. Ele não consegue se alimentar direito, ingerindo os alimentos apenas de forma líquida. Morador do Jardim Bühler, comenta que já foi duas vezes para a emergência em Novo Hamburgo e uma em Ivoti.

Foi a primeira vez que teve dengue e garante ser pior do que Covid – 19. Além da febre, tem dificuldades para dormir à noite. E aproveita para reforçar às pessoas que ajudem a combater o Aedes aegypti. “Digo às pessoas que não deixem água parada e usar bastante repelente para evitar o contato com o inseto”, disse Renato.

O morador do Jardim Bühler ressalta que conhece mais pessoas que tiveram dengue, inclusive, seus familiares. O irmão também foi diagnosticado cinco dias depois que Renato.

Quem teve, não quer mais

Outra moradora do Jardim Bühler, Angela Heckler, de 41 anos, não tem dengue, mas contraiu a doença no ano passado. Em 2022, Angela teve que enfrentar os sintomas em duas ocasiões, no mesmo ano. Além dela, outros integrantes da família também contraíram. “É difícil me derrubar, seja qualquer gripe, mas a dengue, essa, sim, deixou-me muito mal”, explica Angela.

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