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Estância Velha: cachorra que teve perna amputada devido a maus tratos ganha um novo lar

31/01/2023 - 17h50min

Atualizada em 31/01/2023 - 18h26min

Estância Velha – Na tarde desta terça-feira, dia 31, a Casa do Ipê, instituto terapêutico onde as crianças e adolescentes realizam diversas propostas de prevenção da saúde emocional e desenvolvimento de suas habilidades, recepcionou a sua nova moradora, a Graxinha.

A cachorra estava abandonada na Av. Campo Grande, em situação de maus tratos, com a perna machucada e coberta de graxa, por isso, o nome. Uma equipe da Guarda Municipal atendeu a ocorrência e levou a cadela até uma clínica especializada.

Ela precisou de transfusão de sangue, em função de estar muito debilitada. Depois precisou fazer uma cirurgia, tendo uma das pernas amputadas.

A veterinária que atendeu a Graxinha, Tatiana Guerra, comentou que no primeiro momento achou que ela já estivesse morta, devido a situação a qual se encontrava. Além disso, chegaram a pensar na eutanásia. Mas, levaram a uma clínica e conseguiram salvá-la. “A perna teve que ser amputada porque ela(Graxinha) estava com Miíse, caracterizado pela infecção de larvas de mosca na pele, em estado avançado. Por isso foi necessário fazer essa amputação. Porém, deu tudo certo e hoje ela está aí, bem”, disse Tatiana.

Para evitar que o animal fosse, novamente, para a rua, o secretário de Segurança José Dresch (Zé), sugeriu a Casa do Ipê que adotasse a cachorrinha. Segundo Zé, o Instituto aceitou a ideia na hora. “ Queria agradecer a Casa por adotar a Graxinha. E estendo meu apelo a outras entidades que queiram cuidar de um cão de rua, que entrem em contato com a Prefeitura para auxiliar no processo de adoção”, explica Zé.

A diretora do Instituto, Tatiane Ferreira, disse que adotar a Graxinha tem a ver com a proposta que Casa desenvolve. “Acolhemos crianças e famílias e desenvolvemos atividades em diversas áreas. Trabalhamos muito em cima da natureza. A Graxinha vem com uma história. Contextualizamos isso com nossos alunos hoje pela manhã e ressaltamos o quanto é importante a gente acolher. ‘ Dissemos a elas que devemos sempre acreditar e acolher todas as diferenças. Não se tratava de somente adotar, mas do sentido que existe em torno desse gesto’”, explica Tatiane.

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