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A Polícia Federal investiga ameaças de morte contra Bolsonaro

21/11/2018 - 10h18min

O serviço de inteligência da PF (Polícia Federal) está investigando duas novas ameaças de morte contra o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Dois vídeos que circulam nas redes sociais mostram homens armados fazendo ameaças e falando em atirar em Bolsonaro.

Em mensagens no Twitter publicadas nos dias 3 e 6 deste mês, o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito, compartilhou os vídeos e advertiu para o risco de se menosprezar os ataques verbais. “Subestimar esse tipo de ameaça diária contra todo brasileiro e tratá-los como vítimas é combustível do caos em nosso País. Bandido no Brasil deita e rola em cima de nossas leis e da Justiça! Se Deus quiser, isso acabará em breve!”, escreveu o vereador.

Em um dos vídeos, um homem exibe um fuzil em direção a uma rua escura e, sem mostrar o rosto, faz ameaças. No outro, um homem segura duas pistolas e diz: “Bolsonaro, tu vai entrar na bala”. Ele está de frente para a câmera e mostra o rosto, sem qualquer receio de ser reconhecido.

A PF está tentando identificar e localizar os autores das ameaças. Para os agentes, tudo indica que são bandidos de alguma facção criminosa. Um dos objetivos da investigação será descobrir se as declarações fazem parte de um plano de ataque ou se seriam meras bravatas de criminosos em busca de fama.

Antes dos tuítes do vereador, o futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, disse que foi informado sobre um suposto plano de ataque terrorista a Bolsonaro. O general não forneceu mais detalhes do caso nem disse quais as providências tomadas. O assunto foi tema de reuniões na PF e na Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Em meio às questões de segurança, Bolsonaro avalia ir no domingo (25) ao estádio São Januário, no Rio de Janeiro, onde o Vasco receberá o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro. Apesar da vontade do vencedor da última disputa presidencial, a equipe de segurança ainda tenta demovê-lo da ideia, lembrando os riscos de uma operação desse tipo.

Depois de sofrer o ataque a faca durante um ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais, em setembro, Bolsonaro passou a usar colete à prova de balas em todos os seus deslocamentos.

Posse

Para o segmento hoteleiro de Brasília, o Réveillon é uma época de vacas magras. Na virada do ano, os estabelecimentos do setor registram, historicamente, uma média de 25% de ocupação dos leitos na capital federal. Mas a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro deve aquecer a economia da cidade e lotar os hotéis.

Os empresários esperam uma ocupação de até 80% dos quartos no Ano-Novo, graças à chegada de milhares de cidadãos, autoridades e chefes de Estado estrangeiros para a celebração do início da gestão de Bolsonaro. Caravanas partirão de várias regiões do Brasil com simpatizantes do capitão da reserva e futuro presidente.

Fonte: OSul

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