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As inscrições para o Família Acolhedora estão abertas em Nova Petrópolis

12/01/2023 - 07h41min

Programa busca famílias para acolher temporariamente crianças vulneráveis (Créd. Adriana Rabassa/PMNP/Divulgação)

Programa busca interessados em oferecer lar temporário para crianças e adolescentes

Nova Petrópolis – Seguem abertas as inscrições para interessados em participar do programa Família Acolhedora, que oferece lar temporário para crianças e adolescentes que precisem de acolhimento no município. O programa foi lançado em agosto do ano passado no momento uma família já está na fase final da preparação. Para se inscrever basta procurar o Creas – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, que fica na rua Antônio Maria Feix Filho, número 428, no bairro Logradouro.

A assistente social Jéssica Teles, que atende no Creas, explica que o acolhimento está previsto na Política Nacional de Assistência Social e é uma medida protetiva para crianças e jovens que precisam de cuidado integral e temporário. “O acolhimento ocorre em situações em que há violação dos direitos, como abusos, violência e negligência, e até pela incapacidade de o núcleo familiar cuidar naquele momento. Quando isso é verificado, a rede municipal entra em ação para acolher”, destaca.

ALTERNATIVA TEMPORÁRIA – Nova Petrópolis tem pouca demanda para estes casos, o que faz com que não seja preciso manter um abrigo institucional. Por isso quando é preciso, uma equipe multidisciplinar é organizada e encaminhada à um local para atender aqueles que precisam do abrigamento temporário. Mas a situação deverá ser outra quando o programa Família Acolhedora estiver mais avançado. “Quando tivermos famílias acolhedoras capacitadas, não precisará mais dessa mobilização, pois poderemos encaminhar essas crianças para lares de verdade, em que manterão a noção de estrutura familiar”, explica a psicóloga Vanessa Acosta, que também atua no programa.

Como acolher
Jéssica destaca que as pessoas que se interessarem em integrar o programa precisam estar cientes que não se trata de um caminho para adoção posterior. “Podem participar do Família Acolhedora homens e mulheres que não estejam cadastrados para adoção, é um requisito. Isso é importante porque o acolhimento visa justamente auxiliar as famílias de origem na superação dos problemas que motivaram a retirada das crianças e jovens dos seus lares”. É necessário também que tenham disponibilidade de tempo e interesse em acolher e cuidar dessas crianças e jovens durante o período que durar o abrigamento.
PASSO A PASSO – O primeiro passo é entrar em contato com o Creas. Lá, será explicado o funcionamento do programa e solicitados os documentos. Após, a fase de avaliação de perfil, que inclui visita a casa, o interessado será encaminhado para uma preparação. “Quando houver a necessidade de acolhimento, será entrado em contato para verificar se essa família tem condições, naquele momento, de acolher. Não há obrigatoriedade, as famílias serão consultadas e poderão aceitar ou não. Elas serão a primeira opção sempre que verificarmos a necessidade de acolhimento”, explica Vanessa. O tempo máximo para o acolhimento é de um ano e meio. Se nesse tempo não for possível solucionar as situações que levaram ao acolhimento, não sendo possível o retorno da criança para a família, ela será encaminhada para adoção.

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