Conecte-se conosco

Destaques

Comissão da Câmara de Ivoti cogita suspender Rafaella como vereadora

24/04/2019 - 08h26min

Atualizada em 24/04/2019 - 08h33min

Ivoti – Um ofício que circulou pela Câmara mas não foi protocolado oficialmente recomenda a suspensão da vereadora Rafaella Lima (PSD) das atividades de legisladora. Ela é uma das acusadas pelo Ministério Público de usar atestado frio para faltar ao serviço na Prefeitura, em 2015, época na qual não era vereadora.

O documento, ao qual o Diário teve acesso, é assinado pelos quatro parlamentares integrantes da Comissão de Justiça: Márcio Guth (MDB), Alexandre dos Santos (Borracheiro – PP), Satoshi Suzuki (PP) e Jânio Droval (Russo – PDT).

Oficialmente, os vereadores afirmam que aguardavam a manifestação de Rafaella antes de protocolar o pedido. De fato, ela disse, na sessão de segunda-feira, 22, que não fez nada de errado e que “os fatos serão devidamente esclarecidos”. Leia o que afirmaram os integrantes da Comissão de Justiça e sua respectiva função:

Russo – presidente

“Temos que ser coerentes em relação a este assunto, e veremos o que a comissão e o jurídico da Prefeitura vão apresentar. A Prefeitura está analisando o caso, pois o fato aconteceu em 2015. Acreditamos que não há o que mudar neste ofício, então devemos apresentar da forma como está”.

Márcio Guth – suplente

“O papel está pronto, mas queríamos ver a versão dela (Rafaella) primeiro. Como agora ela já fez a fala, vamos (a comissão) procurar saber se mudaremos alguma coisa. Vamos tomar uma atitude, sim, sobre esta denúncia, porém, decidiremos se algo ainda pode ser mudado neste ofício”.

Satoshi Suzuki – relator

“Fizemos este documento para mostrar nossa posição, mostrar que temos credibilidade. Como está havendo um processo administrativo da Prefeitura, prezamos pela harmonia da Casa e vamos esperar o resultado do que for decidido pelo Executivo. Nossa intenção não é dizer que vamos protegê-la (Rafaella), mas, sim, afirmar que não concordamos com este tipo de coisa”.

Borracheiro – membro

“Assinei e depois me arrependi. Pensei que não tinha como julgá-la, como eu fui julgado naquela ocasião do 13º salário. Acredito que quem deve fazer algum julgamento é o promotor. Até pedi para rasgarem o papel depois, não aceitei mesmo. Não somos ninguém para julgar ela, o promotor que deve saber o que está fazendo, não nós (vereadores)”.

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.