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Eleições 2020: processo de cassação torna conturbado o cenário político de Lindolfo

04/10/2019 - 10h04min

Atualizada em 04/10/2019 - 10h29min

Lindolfo Collor – Os bastidores políticos estão agitados por conta de um processo de cassação de mandato do prefeito Wiliam Winck (PP). As siglas MDB, PRB, PTB e PT pediram a saída dele. Vale lembrar que o PT é partido do vice-prefeito, que cortou relações com o governo. Se o impeachment acontecer, Winck fica por oito anos com os direitos políticos cassados. Na prática, não poderia concorrer.

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Ao Diário, o atual prefeito falou sobre as eleições. “Sim, sou pré-candidato. Mas é muito cedo. Na vez anterior, a nossa coligação foi decidida nos últimos minutos”, afirmou.

Questionado se poderia fazer uma chapa novamente com seu vice, ele não foi claro. “Não digo nem que sim, nem que não”.

MDB – Alceu Ricardo Heinle já foi prefeito por diversas vezes. A reportagem conversou com ele sobre uma possível candidatura em 2020. “Hoje, não. Posso até ir. Por enquanto, não seria (candidato)”, comentou Alceu.

Porém, o ex-prefeito deixou claro que se a comunidade de Lindolfo Collor pedir que ele concorra, a situação muda. “Iria sim. Mas, nós vamos deixar mais próximo da data para ver. É o partido que decide”, comentou ele.

PT – Gilmar de Quadro pode assumir o governo caso o prefeito Wiliam tenha seu mandato cassado. Mas, sobre as eleições do ano que vem, Gordinho foi direto: é pré-candidato. “Nosso partido sempre concorreu e vamos dar continuidade ao trabalho. A ideia inicial é ir sozinho, ser protagonista. Mas, não descartamos nada porque não há nada acertado”, destacou.

PRB – O presidente Moisés Lamb destacou que a sigla ainda não conversou sobre a possibilidade de ter ou não um candidato a prefeito de Lindolfo. “Não temos ainda nenhuma ideia sobre isso”, explicou. No entanto, ele informou que o partido deve fazer uma reunião ainda neste ano.

PTB – Até o fechamento desta matéria, a liderança do partido não havia retornado contato com a reportagem.