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Feira do Mel deixa saudades. Agora só no ano que vem
A 15a edição da Feira do Mel, Rosca e Nata nunca deixou de ser realizada por causa da pandemia. Ela só não aconteceu num único fim de semana por causa do mau tempo. Choveu na véspera e alagou tudo. Nas outras 14 edições foi uma Feira de relativo sucesso e sempre levou grande público ao Núcleo de Casas de Enxaimel. No entanto, como desta vez nunca se tinha visto. Tanto sábado passado quanto domingo, a Feira do Mel provocou alegria e dor de cabeça. Foi gente demais, que não tinha como ser absorvida pela estrutura montada. Isto que a estrutura deste ano melhorou muito comparado com anos anteriores. Poucos problemas com internet, uma estrutura nova na entrada onde antes era estacionamento, mais banheiros, mais comerciantes e uma cervejaria que não havia antes. Pelo que acontecia nos finais de semana desde o ano passado para cá, podia-se depreender que a Feira do Mel transbordaria de gente. Não tinha como receber todo mundo, com pouco local para estacionamento e uma única entrada.
Uma Feira de família, mas que aos poucos vai atraindo todos os públicos
Uma das características da Feira do Mel, Rosca e Nata é que se trata de uma Feira voltada para pequenos negócios. Ela atrai famílias, que querem se divertir por um único dia e, ao mesmo tempo, comprar produtos coloniais e saudáveis. Isto tudo aliado a natureza exuberante como é a do Núcleo de Casas de Enxaimel. Você chega lá e se depara de cara com uma ponde do século 19, construída quando Dom Pedro II era o imperador. Ela está intacta e recebe os visitantes. Todos são obrigados a passar por ela para chegar no local da festa. Depois o visitante encontra lá plátanos que estão no auge de sua beleza no outono, mato para tomar chimarrão, outros inúmeros caminhos na beira do rio e, por fim, as casas de enxaimel. Tem poucos lugares com tantas casas de enxaimel enfileiradas como na época em que foram construídas e todas elas intactas, sendo úteis até hoje. Foi ali que nasceu Ivoti, onde os primeiros moradores foram se estabelecer. Naquelas casinhas.
A diversidade de produtos para comprar dobrou neste ano. As pessoas podem comprar não só mel, rosca e nata. Hoje tem de tudo para comprar. Na véspera, quando das vendas dos espaços, se vendeu tudo no mesmo dia. Faltou espaço para toda a demanda. Isto porque os comerciantes têm faro para negócios e sentiram o cheiro do sucesso da Feira deste ano.
O Núcleo hoje contenta todos os públicos
O crescimento do Núcleo como local de eventos é demonstrado pela sua diversidade. Tem público para comprar produtos coloniais, para tomar um chimarrão e tem o público que vai tomar um chopp. Tem público para todos os gostos. E tem até aqueles que escolhem o Núcleo como local para deixar os veículos e fazer caminhadas. É um ponto de encontro perdido entre o verde da natureza e a história. A Feira do Mel passou a absorver esta nova faceta do Núcleo. Ela hoje é a tradicional Feira do Mel, além de tudo isso que acontece lá todos os domingos.