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“Já roubaram as flores do túmulo do meu cunhado”, afirma aposentado

31/10/2018 - 10h39min

Atualizada em 31/10/2018 - 16h19min

A reportagem percorreu cemitérios da região e conversou com algumas pessoas que por ali estavam para saber o que pensam sobre e se já passaram por situações parecidas como a descrita acima.

“Já roubaram as flores dos túmulos do meu cunhado. É muito triste. Essas pessoas não têm amor no coração e nem respeito pelas pessoas”, afirma Eugênio Gaelzer, que possui familiares enterrados no Cemitério Católico de 14 Colônias.

Para muitas famílias, gerações inteiras são sepultadas no mesmo local como no caso da aposentada Noemi Lamb, 58 anos, que tem desde seus tataravós até seus pais enterrados no Cemitério Luterano de Picada 48 Baixa. “Todos anos eu e outros membros da família revezamos nos cuidados. E todo ano as flores são roubadas até de um dia para outro”, diz a aposentada. “É triste. Porque a gente gasta nosso dinheiro para comprar as flores e fazer os reparos, para deixar o local mais bonito para aqueles que já partiram e continuamos amando. É um desrespeito grande para a memória deles. É triste”, conclui Noemi.

O que diz a Brigada

O tenente da Brigada Militar, Erlon de Paulo, conta que esses casos são comuns nessa época, onde são furtadas as placas, flores e peças de mármore das lápides. Porém, ele alerta que poucas pessoas fazem o boletim de ocorrência. “Fazia muito tempo que não recebíamos esse tipo de denúncia. Muitos acham que não são delitos importantes para serem registrados. Mas, é importante a denúncia. Só assim é possível que se faça algo a respeito”, alerta Erlon.

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