O olhar do prefeito ao vice de Lindolfo que denuncia a rusga entre eles

Lindolfo Collor – A primeira audiência do processo de impeachment do prefeito Wiliam Winck (PP) foi mais rápida do que o esperado. De dez testemunhas pedidas pela defesa, apenas cinco compareceram.

A audiência durou em torno de duas horas e meia. Neste tempo, o vice-prefeito, Gilmar de Quadro (Gordinho – PT), acompanhou todas as falas. Ele foi o primeiro a depor. Wiliam e Gordinho não são mais a dupla que venceu a eleição de 2016. No final de semana, eles se encontraram em um evento de Lindolfo. Chegaram a trocar cumprimentos. Mas, na audiência desta terça-feira, não se falaram.

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Um dos momentos que mais chamou a atenção foi quando o advogado de defesa, Vanir de Mattos, questionou o porquê do vice não ter assinado o pedido de impeachment.

Apesar de Gordinho ser o presidente do PT, foi a secretária do partido, Martina Presser, que assinou o documento. “Pelo carinho com o meu prefeito. Pela campanha maravilhosa que tivemos”, respondeu ele.

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Questionado se teria alguma mágoa com o vice, o prefeito disse que não. Gordinho também disse que não deseja nenhum mal ao ex-parceiro de campanha. Porém, nos bastidores, sabe-se que Wiliam ficou chateado com a fala de Gordinho de que estaria “pronto para assumir Lindolfo Collor”.

Outro ponto que denuncia a rusga entre eles é o processo do vice contra o principal aliado de Wiliam, o vereador Alcírio Wiethauger, como o Diário já contou. A relação entre prefeito e vice de Lindolfo não é mais a mesma desde a campanha.