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O vereador que contrariou o partido e votou contra o impeachment em Lindolfo

05/11/2019 - 11h10min

Lindolfo Collor – A coluna Cenário Político inaugurou um novo quadro de entrevistas. Hoje, o convidado é o vereador de Lindolfo Collor, Diogo Lopes da Silveira (PTB). Ele era considerado oposição ao governo Wiliam Winck. No impeachment, votou contra a saída do então rival. A coluna conversou com o legislador para saber um pouco mais sobre o momento político:

– O voto do senhor no impeachment surpreendeu. Era considerado oposição, mas votou favoravelmente ao prefeito Wiliam. O senhor também citou que houve falta de diálogo da gestão Winck. O que tem a dizer sobre o momento e o que viveu de lá para cá?

Votei de acordo com as minhas convicções, isso depois de analisar o processo como um todo. Acredito sim que houve falta de diálogo, e que esse foi um episódio desgastante e desnecessário para o nosso município. De lá para cá, a repercussão tem sido grande, a maioria das pessoas não entendem como a nossa política chegou a esse ponto. Ninguém ganha com isso, todos perdem.

– Oficialmente se torna parceiro político de Wiliam? Pretende sair do PTB e ir para o PP?

Mesmo apesar de divergências políticas e ideológicas em determinados momentos, a nossa relação sempre foi boa. Temos muito respeito um pelo outro, isso nunca mudou. Sigo defendendo aquilo que acredito ser o melhor para o município, e tudo que seguir essa linha terá meu apoio. Meu partido é o PTB, fui eleito vereador e pretendo seguir na sigla, a menos que seja da vontade do partido que eu saia, o que acredito não ser o caso.

– Por fim, foste elogiado por diversas pessoas sobre a sua posição e forma de falar. Inclusive, foste apontado como um possível pré-candidato a prefeito. O senhor pensa em concorrer novamente em 2020? Teria alguma chance de ir para o Executivo?

Em 2016 fui eleito vereador. Desde então, venho procurando executar essa função da melhor forma possível, tentando manter uma postura coerente para não perder a confiança daqueles que depositaram em mim o seu voto. Hoje, acredito ser muito cedo para pensar nisso. O foco agora deve ser manter os trabalhos como vereador e ouvir o que a nossa comunidade tem a dizer.

 

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